Oferta restrita impulsiona cotações
O início de agosto está sendo marcado por uma restrição na oferta de animais a linha de abate, o que vem impulsionando as cotações do boi gordo.
Boi gordo 
A menor oferta de animais ao abate tem impulsionado as cotações de boi gordo, ocasionando recuperação nos preços nas diferentes praças pecuárias. O destaque ficou por conta do Goiás, que apresentou avanço diário de 2,40%, sendo precificada em R$ 291,90/@. Rondônia foi a única praça que recuou, entre as monitoradas, em 0,14%, sendo precificada em R$ 256,98/2. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em cenário pessimista: o contrato com vencimento em outubro de 2025 teve queda de 1,05% na comparação diária, sendo negociado a R$ 334,35/@.
Agosto tem registrado uma recuperação de preços entre as praças pecuárias. Esse movimento é consequência da menor oferta de animais ao abate durante o período de bom desempenho do mercado interno, a primeira quinzena do mês, somada a data festiva neste período, e as exportações de carne bovina em um bom desempenho. Diante disso, as escalas de abate já acumulam uma redução de 1 dia útil, na média nacional.
Milho
No mercado interno, o milho encerrou a última terça-feira (05) tendendo à estabilidade, com a saca na praça de referência de Campinas/SP subindo 0,02%, para R$ 64,01. Na B3, o cenário está sendo pressionado pelo baixo desempenho das exportações brasileiras de milho e avanço da colheita, aliado ao aumento da competitividade do cereal norte-americano no mercado internacional. O contrato com vencimento em setembro/25 (CCMU25) encerrou o pregão regular com declínio de 1,26% em relação ao pregão anterior, cotado a R$ 65,74 por saca.
Em Chicago, os preços do milho encerraram o dia em baixa, sendo altamente influenciados pelos fundamentos, com enfoque nas boas condições das lavouras nos EUA. Com isso, o contrato de maior liquidez, com vencimento em setembro/25 (ZCU25), encerrou o dia com recuo de 1,42%, cotado a US$ 3,81 por bushel.
Soja 
No mercado interno, a soja na referência de Paranaguá/PR registrou incremento de 1,25% na terça-feira (05), com a saca negociada a R$ 140,97. O dólar recuou pelo terceiro dia consecutivo na B3 e o contrato com maior liquidez, setembro/25 (DOLU25), fechou o pregão cotado a R$ 5,541, com queda de 0,16%.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja fecharam em estabilidade, pois o mercado segue optando por atuar com cautela, no aguardo de novas movimentações quanto às exportações da soja norte-americana, especialmente observando o apetite chinês pelo grão. O contrato com vencimento em agosto/25 (ZSQ25) encerrou o dia cotado a US$ 9,69 por bushel.