Prêmio segura preços da soja no Brasil
Firmeza do dólar e valorização dos prêmios pagos nos portos brasileiros, faz com que preço da oleaginosa no mercado físico continue acima dos R$ 150,00/sc.
Milho 
Com o dólar firme nos R$ 5,66 e o grande apetite nos portos brasileiros, o preço do milho no mercado físico paulista continuou na casa dos R$ 64,50/sc. A preocupação com o plantio da primeira safra e a janela de plantio da segunda safra cresce, no entanto, a previsão da normalização das chuvas a partir deste sábado traz alívio aos produtores. Na B3, a cotação do contrato para novembro/20 avançou 0,41% e fechou a última semana cotado à R$ 66,85/sc.
Com o petróleo voltando a mínima dos últimos 20 dias, o etanol se viu pressionado, influenciando diretamente um recuo nas cotações do milho em Chicago. O contrato com vencimento para dezembro/20 recuou 0,78%, ficando cotado à US$ 3,80/bu.
Boi gordo 
A primeira semana de outubro encerrou com poucas novidades. A pressão altista pela dificuldade na originação de boiada pronta para abate segue como fator determinante para sustentação dos preços e, consequentemente, valorizações da arroba são observadas em algumas regiões. Enquanto isso, as indústrias lidam com margens apertadas e olhos abertos na saída no varejo, especialmente nesta primeira quinzena que tende a ser mais favorável para as vendas de proteína bovina.
Já na B3, o destaque vai para o contrato futuro de janeiro/21 que subiu 3,62% ante a véspera na última sexta-feira, encostou na casada dos R$ 260,00/@, fechando cotado a R$ 257,50. O outubro/20, contrato vigente, fechou a R$ 258,75/@, com valorização diária de 0,43%.
Soja 
O preço da soja brasileira fechou a última semana com firmeza nos R$ 150,00/sc nas negociações SPOT em grande parte dos portos brasileiros. A leve queda em Chicago foi compensada pela valorização do prêmio pago nos portos brasileiros que subiu US$ 0,02/bu. O farelo de soja no país já rompe a barreira dos R$ 2.200/t, com uma escassez de oferta que só aumenta.
Nos EUA, a queda do petróleo e o teste positivo para COVID-19 de Donald Trump, pressionaram as cotações da oleaginosa em Chicago. O vencimento para novembro/20 recuou 0,27%, fechando a semana cotado à US$ 10,21/bu. O óleo de soja (utilizado na mistura para a produção de biodiesel), atingiu o menor preço dos últimos 40 dias, negociado a cents de US$ 31,94/lb.
Agrifatto