Mercado Lateralizado
O mercado do milho segue sem tendência definida no curto prazo, com cotações estáveis desde o último fundo.
Milho
No mercado interno, o milho registrou uma leve alta no dia de ontem, com valorização de 0,19%, fechando a R$ 69,02 por saca na praça de Campinas/SP. Na B3, o mercado segue sem uma tendência clara no curto prazo, mesmo com os contratos vigentes fechando em alta pela segunda sessão consecutiva, com suporte da Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) encerrou o pregão regular a R$ 64,00 por saca, avanço de 1,17% frente ao dia anterior.
Em Chicago, os futuros do milho mostraram reação após sessões de baixa nos dias anteriores. Os contratos mais longos registraram ganhos mais expressivos, com alta acima de 1%, impulsionados por dados de produção de etanol nos EUA acima do esperado e por uma condição de safra abaixo da expectativa, segundo o USDA. O contrato julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão estável, com variação de apenas 0,06%, cotado a US$ 4,3875 por bushel.
Boi gordo
Nesta quarta-feira, o mercado físico reagiu positivamente em todas as praças pecuárias. O destaque foi o estado do Paraná, que registrou valorização de 2,02% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 302,50. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com ajustes negativos na maioria dos contratos. O mês de ago/25 se destacou com desvalorização de 0,41% ante o dia anterior e teve seus contratos cotados em R$ 330,70@.
O mercado do boi foi otimista, tanto no físico quanto no varejo. Pedidos de reposição no varejo se mantém sustentadas desde a segunda-feira, assim como para o setor atacadista. No mercado físico, os frigoríficos de menor tem enfrentado dificuldade em alongar as escalas, o que tem pressionado as cotações para cima. Nos estados do PA, TO, RO e AC, tem registrado um ligeiro recuo na participação de fêmeas, contribuindo para que haja valorização da arroba do boi gordo nestas praças.
Soja
No mercado interno, a soja teve uma valorização moderada de 0,64%, com a saca negociada a R$ 133,99 na praça de Paranaguá/PR. O dólar também fechou em alta, com o contrato de julho/25 (DOLN25) fechando com valorização de 0,17%, cotado na B3 a R$ 5,679.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da oleaginosa apresentaram leves altas em todos os contratos vigentes, após um movimento de correção, já que os preços haviam recuado em quatro dos seis pregões anteriores. No entanto, as incertezas diante da intensificação das tensões comerciais entre EUA e China limitaram movimentos de alta mais expressivos. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) encerrou o pregão com alta de 0,41%, cotado a US$ 10,45 por bushel.