Cochilou, o cachimbo cai
Apesar do início da colheita do milho 1ª safra no Sul e plantio da 2ª safra dando os primeiros passos no Centro-Oeste, compradores de milho estão em ação para composição de estoques dão combustível para novas elevações no mercado físico com preços negociados nas praças do interior superando a referência paulista CEPEA/Esalq.
Milho 
O mercado doméstico mantém o apetite das compras levando valorização para a saca do milho em Campinas/SP para o patamar de R$71,50. Movimentações mistas foram contabilizadas para os futuros de milho na B3 ao longo da última quinta-feira, onde os primeiros vencimentos do cereal seguiram sustentados com as atenções voltadas ao mercado doméstico brasileiro. O contrato mar/24 (CCMH24) variou +0,47% e fechou o pregão regular de quinta-feira (04) cotado em R$ 76,65/sc.
Na CBOT, os futuros de milho apresentaram mais um dia de correções técnicas de alta, impulsionados pela valorização dos futuros de trigo em Chicago. O futuro de milho para mar/24 (CH24) avançou 0,27% e encerrou a sessão diurna de 5ª feira cotado em US$ 4,67/bu.
Boi Gordo 
Neste meio da semana, o mercado físico do boi gordo ainda apresenta baixa liquidez e as programações voltam a girar em torno de 9 dias úteis, na média nacional. Numa situação onde o escoamento de carne bovina está mais fraca, os frigoríficos buscam segurar mais os valores ofertados e uma pressão baixista sobre a arroba durante jan/24 poderá ser observada. Em Mato Grosso, o recuo foi de 0,5%, com o boi cotado a R$ 214,00/@. Na B3, a quinta-feira foi de variações negativas para todos os contratos, com o vencimento para jan/24 recuando 1,21% e fechando o dia em R$ 244,70/@.
Para o mercado de carne com osso, as vendas nos balcões do varejo e as distruibuições do atacado de carne demonstram desempenho entre fracas e razoáveis. O dianteiro passa por uma fase de revalorização e isso pode surtir um efeito oposto no traseiro, no decorrer do mês. O dianteiro do macho castrado e novilha chegou a ser negociado a R$ 12,50/kg.
Soja 
A saca da oleaginosa em Paranaguá/PR mantém trajetória de queda com a referência em R$139,00/sc. Com o início da colheita, apesar da recuperação e firmeza dos prêmios de exportação, as movimentações opostas entre as cotações na CBOT e dólar em intensidades diferentes não sustentam os preços da oleaginosa no mercado brasileiro.
Os futuros do grão de soja voltaram a registrar perdas ao longo da última quinta-feira em Chicago, refletindo a movimentação negativa do dólar, derivados da oleaginosa e condições climáticas positivas para a América do Sul no curto prazo. O contrato mar/24 (ZSH24) retrocedeu 0,74% e finalizou a sessão regular de 04/01 cotado em US$ 12,68/bu.