Milho

Os contratos futuros do milho fecharam com estabilidade na véspera, resistentes em conseguir superar as máximas alcançadas recentemente.

Mas nos primeiros minutos do pregão hoje (04/dez), os contratos de vencimentos mais curto conseguiram superar resistências mais fortes.

O janeiro renova a máxima em R$ 49,48/sc, e mostra parcial em R$ 49,63/sc nesta manhã. O contrato para março/20 também busca as máximas, negociado em R$ 48,43/sc no início do pregão.

A revisão positiva do último indicador do CEPEA deve ter oferecido novo fôlego a este contrato, reforçando o mercado físico com preços bastante sustentados.

O indicador do CEPEA fechou em R$ 48,37/sc – alta de 1,38% na comparação diária.

No mercado físico, as negociações continuam lentas, e os preços seguem firmes. A ponta compradora buscou renovar seus estoques de passagem, enquanto os vendedores continuam comercializando pequenos lotes.

Boi gordo

As escalas de abate começam a se mostrar gradualmente maiores em boa parte das regiões analisadas pela Agrifatto.

Em São Paulo, Mato Grosso do Sul e em Tocantins, os abates ficam na faixa dos 6 dias úteis. Goiás ainda mostra certa dificuldade em avançar, com as escalas de abate atendendo ao redor de 4 dias úteis.

O ligeiro alongamento das programações de abate já reflete nas indicações do balcão, aliado a isso, está a dificuldade do escoamento de carne no atacado após as revisões para cima dos preços das proteínas animais.

Pegando como referência as praças paulistas, as ofertas realizadas pelos frigoríficos têm diminuído entre R$ 5 e 10/@. Sendo assim, as negociações têm orbitado a faixa dos R$ 220,00/@.

Ontem (03), o indicador Cepea também desacelerou, fechando em R$ 219,45/@ – baixa de 3,67%.

Soja

A chamada ‘fase 1’ de um acordo comercial entre EUA e China entrou no radar em 11 de outubro deste ano, após aparente avanço das negociações entre os dois países.

Mas o mercado já se mostrava pessimista quanto aos reais avanços desde meados de novembro, quando os dois países começaram a mostrar resistência em assuntos mais delicados (como os direitos de propriedade intelectual).

O cenário voltou a ficar mais nebuloso, com os sinais de que a guerra comercial continuaria ao longo de 2020, e, mais recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que a retórica pode seguir após a eleição presidencial em 2020 (em novembro do próximo ano).

Enquanto isso, as atenções se voltam cada vez para o clima na América do Sul, as expectativas seguem positivas para o clima brasileiro, com precipitação nas principais regiões produtoras nos próximos dias (projeta-se acumulados entre 25 e 50mm na próxima semana).