Dia de queda em Chicago
Na última quarta-feira os futuros dos grãos encerram em queda acompanhando as perdas do petróleo e do óleo de soja
Milho 
No mercado interno, o milho encerrou a última sessão praticamente estável, com a saca na praça de Campinas/SP sendo negociada a R$ 64,58 após um leve avanço de 0,08%. Na B3, o dia foi de movimento mistos, com o vencimento de maior liquidez, set/25 (CCMU25), fechando o pregão regular cotado a R$ 65,31 por saca, com alta de 0,55% em relação ao dia anterior. No entanto, a boa oferta para o cereal, o movimento negativo em Chicago e no dólar pressionaram os contratos mais longos.
Em Chicago, as cotações futuras registraram quedas, com uma movimentação técnica após três sessões consecutivas de ganhos. A retração de mais de 2% nos preços do petróleo no mercado internacional também contribuiu para as perdas. O contrato mais curto, com vencimento em set/25 (ZCU25), encerrou o dia com baixa de 1,30%, cotado a US$ 3,97 por bushel.
Boi gordo 
Nesta quarta-feira, o mercado físico do boi registrou alta na maior parte das praças pecuárias monitoradas. O destaque ficou com o Mato Grosso do Sul, que avançou 0,49% na comparação diária, com a arroba cotada a R$ 318,08. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em cenário pessimista. O contrato com vencimento em setembro de 2025 teve desvalorização de 0,98%, sendo negociado a R$ 313,45/@.
O mercado físico do boi gordo encerrou a quarta-feira com escoamento contido no varejo, reflexo da demanda ainda morna nos primeiros dias da semana. A expectativa, contudo, é de melhora a partir de quinta-feira, em linha com a entrada da massa salarial e a preparação para o fim de semana, o que pode permitir pequenos ajustes positivos nas cotações de itens voltados ao consumo imediato e à desossa. O cenário segue sustentado pela firmeza das exportações e da demanda interna, enquanto as escalas de abate permanecem próximas a oito dias úteis.
Soja 
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou o último dia 03/09 em alta de 0,81%, com a saca negociada a R$ 141,27. Apesar do avanço na oleaginosa, o dólar registrou uma queda de 0,39%, encerrando o dia em R$ 5,485
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja caíram em linha com as perdas do óleo de soja. No entanto, as piora na qualidade das lavouras nos Estados Unidos limitou uma baixa mais acentuada. O contrato com vencimento em set/25 (ZSU25) apresentou uma queda de 0,95%, encerrando o dia cotado a US$ 10,16 por bushel.