Embalou?
Retorno do feriado nos EUA traz nova rodada de ânimo aos preços no Brasil, com a moeda norte-americana em alta, a R$5,65, e uma combinação de fatores trazendo continuidade de valorização para as cotações na CBOT.
Milho
Mantendo a sequência de valorização com foco nos fatores que precificam a exportação, a saca do milho na praça paulista fecha a terça-feira valendo R$61,14/sc, com valorização de 0,72% sobre o dia anterior.
Repercutindo o movimento de alta tanto dos futuros da commodity em Chicago quanto do câmbio no Brasil, os futuros de milho registraram novos avanços na B3. O contrato para novembro/24 (CCMX24) oscilou +1,31%, encerrando o pregão regular de terça-feira cotado a R$ 64,98/sc.
Os futuros de milho acumularam a terceira sessão consecutiva de alta na última terça-feira na Bolsa de Chicago. Além do viés positivo observado para os futuros do grão e do farelo de soja, juntamente com o trigo, os dados de inspeções para embarques de milho dos EUA mostraram um crescimento em relação à semana anterior, contribuindo para a valorização das cotações da commodity. O contrato dezembro/24 (CZ24) avançou 2,06% e fechou a sessão diurna de 03/09 cotado a US$ 4,09/bu.
A tendência de alta permanece no mercado físico do boi gordo brasileiro, se antes a demanda auxiliava na valorização, agora o encurtamento das escalas de abate dá ainda mais força para as altas. Diante disso, o destaque fica para o Mato Grosso do Sul, registrando uma variação semanal de 2,98% e no comparativo diário de 0,80%, com o boi gordo situando-se em R$ 248,72/@. Na B3, o otimismo também prevalece, o contrato com vencimento em nov/24 indicou um acréscimo de 0,78%, ficando cotado a R$ 257,70/@.
Boi gordo
A tendência de alta permanece no mercado físico do boi gordo brasileiro, se antes a demanda auxiliava na valorização, agora o encurtamento das escalas de abate dá ainda mais força para as altas. Diante disso, o destaque fica para o Mato Grosso do Sul, registrando uma variação semanal de 2,98% e no comparativo diário de 0,80%, com o boi gordo situando-se em R$ 248,72/@. Na B3, o otimismo também prevalece, o contrato com vencimento em nov/24 indicou um acréscimo de 0,78%, ficando cotado a R$ 257,70/@.
O mês de ago/24 proporcionou boas valorizações para as proteínas animais. A carcaça bovina apresentou um aumento de 2,55%, ficando cotada em média a R$ 15,84/kg na média mensal, impulsionada principalmente pela alta na ponta de agulha e traseiro bovino, que registraram um acréscimo de 3,50% e 2,38%, respectivamente. O frango resfriado demonstrou recuperação no mês de ago/24, com uma valorização de 1,10%, esse terminou o mês cotado a R$ 7,04/kg, devido a uma demanda aquecida. A carcaça suína é “de longe” a proteína mais firme, com alta pelo quarto mês consecutivo e uma valorização de 8,59% situando-se em R$ 11,94/kg, com a oferta reduzida sendo o principal propulsor dessa alta no mês de ago/24.
Soja
A oleaginosa vem observando no mercado físico uma sequência de valorizações diárias que já completa o 6º dia consecutivo. Sob forte influencia da combinação positiva dos fatores de precificação, nesta terça, o grão em Paranaguá/PR registra um singelo avanço diário de 0,20% e valendo R$ 139,06/sc.
Valorizações superiores a 1% marcaram os futuros do grão de soja nesta terça-feira em Chicago, diante do crescimento da demanda chinesa pela soja norte-americana, além de refletir a forte alta do farelo de soja. O contrato futuro para novembro/24 (ZSX24) variou +1,20% e terminou a sessão regular de 03/09 cotado a US$ 10,12/bu.