Enquanto o milho amplia a sequência de recuos em Chicago, a soja registra pequenos ganhos. Na B3, dólar avança e volta a negociar acima dos R$ 4,94 e traz firmeza aos preços no mercado doméstico.
Milho
O ritmo mais cadenciado das negociações e com o atraso da colheita da 2ª safra faz com que o cereal seja negociado na média de R$ 53,50/sc no mercado físico de Campinas/SP. Pequenos movimentos de queda marcaram os futuros de milho na última quinta-feira na B3, orientados pela logística já pressionada no interior do país e pela continuidade de baixa das cotações internacionais do cereal, apesar da moeda norte-americana voltar a superar os R$ 4,9 na bolsa brasileira. O contrato set/23 (CCMU23) variou -0,05% e fechou o penúltimo pregão regular da semana cotado em R$ 55,38/sc.
Reagindo aos fracos números de vendas semanais do milho norte-americano reportados pelo USDA nesta quinta-feira e a continuidade das previsões mais otimistas até 15/ago no cinturão de milho dos EUA, os futuros do cereal encerraram a quinta-feira no campo negativo em Chicago. O vencimento set/23 (CU23) desvalorizou 1,54% e acabou a sessão diurna de 03/08 precificado em US$ 4,81/bu.
Boi Gordo
Mesmo com expectativas elevadas da chegada de um novo mês, a pressão dos frigoríficos continuou surtindo efeito sobre os preços. Como comentado na quarta-feira, o Mato Grosso do Sul continua sendo a praça com maior valor. Em SP, o boi gordo encerra o dia sendo negociado na média de R$ 228,90/@, enquanto no MS a média é de R$ 230,10. Na B3, os contratos futuros encerram a quinta-feira com reajustes favoráveis, destaque para ago/23, que finalizou o dia com reajuste positivo de 1,15%.
Sem aceitar novos reajustes, os distribuidores negam as tentativas dos frigoríficos em aumentar os preços de produtos com ossos no atacado e assim efetiva mais uma semana sem alterações nos preços. A carcaça casada do boi castrado continua sendo negociada à R$ 15,50/kg no atacado.
Soja
Com a forte elevação da taxa de câmbio, movimentações positivas foram observadas para a soja no mercado doméstico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada na média de R$ 147,30/sc.
Os futuros do grão de soja registraram oscilações mistas no dia de ontem em Chicago, com o mercado refletindo o aumento da demanda com novas vendas para exportação da oleaginosa norte-americana da safra em desenvolvimento, apesar das indicações de temperaturas mais amenas e chuvas acima do normal continuarem pressionando as cotações da commodity na CBOT. O vencimento set/23 (ZSU23) terminou a sessão regular de quinta-feira (03) cotado em US$ 13,82/bu, alta diária de 0,40%..