Alta no campo e queda no futuro
Arroba se valoriza com menor oferta de fêmeas no Sul, mas mercado futuro registra quedas diante da postura cautelosa dos frigoríficos.
Boi gordo
Nesta terça-feira, o mercado físico reagiu positivamente em todas as praças pecuárias. O destaque foi o estado de São Paulo, que registrou valorização de 0,95% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 308,05. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com ajustes negativos na maioria dos contratos. O mês de out/25 se destacou com desvalorização de 0,62% ante o dia anterior e teve seus contratos cotados em R$ 345,65@.
A ausência de fêmeas nas linhas de abate nas regiões mais ao sul do país, como os estados de SP, MS e GO, tem sustentado os preços do boi gordo nessas praças, apesar de diversos frigoríficos retraírem suas compras. Já mais ao norte, como PA, TO e RO, as fêmeas têm grande relevância na linha de abate, o que pressiona as cotações nessas praças.
Milho
No mercado interno do milho, os preços continuam com poucas variações, entretanto nesta terça-feira (03) o panorama fechou positivo. Com valorização discreta de 0,06%, fechou o dia a R$ 68,89 por saca. Na B3, houve recuperação nas cotações futuras do milho nesta terça-feira. Esse movimento foi pautado principalmente pelas movimentações positivas nas cotações futuras do grão, na bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) encerrou o pregão regular a R$ 63,26 por saca, incremento de 0,30% frente ao dia anterior.
Em Chicago o fechamento de mercado passou perto da estabilidade, mas foi positivo para as cotações futuras de milho. O mercado foi fortemente influenciado pelo rápido avanço de plantio nos EUA e pela alta do petróleo, que auxiliou na sustentação dos preços. O contrato jul/25 (ZCN25) encerrou o pregão com um incremento sutil de 0,06 %, cotado a US$4,38 por bushel.
Soja
No mercado interno, a soja apresentou um leve declínio na terça-feira (03), de 0,05%, com a saca negociada a R$ 133,14 na praça de Paranaguá. O mercado vem sendo influenciado pelo avanço do plantio nos Estados Unidos e pelas incertezas em relação a politica tarifaria no país.
Para as cotações futuras de soja o dia foi positivo em Chicago. Essa movimentação foi impulsionada pelo desempenho do óleo de soja, que subiu 1,15%. O derivado, por sua vez, acompanhou a alta do petróleo. O contrato de soja grão com vencimento em jul/25 (ZSN25) encerrou o pregão com alta de 0,70%, cotado a US$10,40 por bushel.