Fogo baixo
Com o mercado doméstico em ritmo lento, carcaça casada tem desempenho ruim e as esperanças de uma melhora começam a desaparecer.
Boi Gordo 
A pressão baixista sobre o preço do boi gordo vem diminuindo, pois os pecuaristas estão conseguindo segurar mais os animais, enquanto os frigoríficos começam a aceitar negociar para equilibrar as programações de abate, mantendo-as entre 9 e 10 dias úteis. Como resultado, o mercado físico está observando tímidas altas nas cotações em algumas regiões do país. No Paraná, por exemplo, houve um incremento de 0,5% na cotação do boi gordo na comparação diária, que agora está cotado a R$ 223,00/@. Apesar do otimismo demonstrado nos últimos dias, a B3 registrou um recuo nos ajustes de alguns contratos. O vencimento para abr/24 ficou cotado a R$231,65/@, o que representa uma queda de 0,09% em comparação ao dia anterior.
Com os pedidos de estoque do varejo se mostrando em marcha lenta, sugere-se que mesmo com os salários referentes a mar/24 prestes a serem pagos nos próximos dias, o mercado opera em ritmo lento. Essa situação dificultosa pode persistir ao longo da primeira quinzena do mês, um período em que normalmente se espera um crescimento no consumo. O mercado permanece estagnado, com oferta acima do normal para a maioria dos produtos. A disponibilidade ligeiramente reduzida é de boi castrado, cotado a R$ 16,00/kg, dianteiro e ponta de agulha, cotados a R$ 14,00/kg, respectivamente.
Milho 
Com baixa liquidez, a referência de negócios para o milho em Campinas/SP estabiliza na casa dos R$61,50/sc. Observando o cenário climático para importantes estados produtores brasileiros e reagindo também ao movimento de queda do dólar frente ao real após os recentes avanços, os futuros de milho apresentaram pequenas oscilações ao longo da última quarta-feira na B3. O contrato mai/24 (CCMK24) variou -0,08% e encerrou o pregão regular de 03/04 cotado em R$ 58,90/sc.
Valorizações próximas a 1% foram registradas para os futuros de milho durante a última quarta-feira em Chicago, apresentando correções técnicas de alta após duas sessões consecutivas de queda e acompanhando o avanço das cotações do trigo na CBOT. O contrato mai/24 (CK24) oscilou +1,23% e terminou a sessão diurna de 03/04 cotado em US$ 4,32/bu.
Soja 
Os movimentos opostos de valorização em Chicago e queda da moeda norte-americana deixaram os preços da soja estáveis no mercado brasileiro. A referência de negócios em Paranaguá/PR tem estabilidade nos R$125,00/sc.
Após chegar a negociar no campo negativo, os futuros do grão de soja encerraram a quarta-feira em alta na CBOT, refletindo a movimentação positiva dos derivados da oleaginosa em Chicago. Os participantes seguem atentos às condições até então favoráveis para o início do plantio de soja nos EUA, que deve ocorrer nas próximas semanas. O contrato mai/24 (ZSK24) valorizou 0,70% e fechou a sessão regular de 4ª feira (03) cotado em US$ 11,82/bu.