De olho na América do Sul!
Previsões climáticas indicam melhores condições de chuvas para o início de novembro no Brasil, porém a irregularidade das mesmas chama a atenção. Na B3, o dólar comercial futuro volta a perder os R$ 5,00
Milho
Com os agricultores mais afastados dos negócios, a liquidez no mercado do milho segue reduzida e os preços andaram de lado na quarta-feira, onde o cereal foi comercializado a R$ 60,00/sc em Campinas/SP. Após o dólar americano voltar a perder a referência dos R$ 5,00 e com a desvalorização das cotações em Chicago, os preços do milho terminaram a quarta-feira no campo negativo na B3. O contrato nov/23 (CCMX23) variou -0,78% e fechou o pregão regular de 01/11 cotado em R$ 60,14/sc.
Na CBOT, quedas próximas a 1% foram registradas para os futuros de milho ao longo da última quinta-feira. O mercado segue pressionado para baixo com a colheita da safra norte-americana, estimada acima de 380 milhões de toneladas, entrando em sua reta final. O contrato dez/23 (CZ23) desvalorizou 1,05% e finalizou a sessão diurna de 02/11 cotado em US$ 4,70/bu.
Boi Gordo
O mercado físico segue pressionado em algumas regiões do país, devido o aumento na oferta de bovinos terminados. Apesar da expectativa de um aumento do consumo no mercado doméstico com a chegada de novembro, a pressão negativa segue forte. Em Goiás, o boi gordo pronto para o abate encerrou esta quarta-feira (01/11), com recuo de 0,2% no comparativo diário, precificado a R$ 225,70/@. Na B3, todos os contratos tiveram reajustes negativos, o vencimento para nov/23 teve recuo de 0,87% ficando precificado a R$ 233,40/@.
Para as exportações de carne bovina in natura, após um mês de altos e baixos, out/23 encerrou com 186 mil toneladas de carne bovina exportadas, registrando um recuo mensal de 4,55% e anual de 1,25%, ficando próxima a nossa estimativa, que era de 187 mil toneladas. Durante os últimos sete dias úteis do mês, o preço médio da proteína bovina exportada apresentou uma ligeira alta de 0,12% em comparação a semana anterior, alcançando US$4,60 mil por tonelada.
Soja
Após a desvalorização da taxa de câmbio observada na última quarta-feira, a soja passou por ligeiro reajuste no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada a R$ 142,00/sc.
Os futuros do grão de soja acumularam novos avanços durante a última quinta-feira em Chicago, tendo o suporte do movimento de alta dos futuros do óleo de soja e petróleo WTI, além dos agentes seguirem atentos à confirmação das chuvas previstas para o Brasil neste início do mês de novembro. Valorizando 1,01%, o contrato jan/24 (ZSF24) terminou a sessão regular de 02/11 cotado em US$ 13,28/bu.