Reviravolta nas praças?
Mato Grosso do Sul assume posição de praça pecuária com maior preço do boi gordo no país, ultrapassando São Paulo.
Milho 
Em meio a elevada oferta no mercado doméstico o milho segue perdendo forças, em Campinas/SP o cereal é comercializado na faixa de R$ 53,00/sc. Oscilações no campo misto marcaram os futuros de milho durante a última quarta-feira na bolsa brasileira, ponderando a queda das cotações em Chicago e o avanço do dólar negociando acima dos R$ 4,82 na B3. O contrato set/23 (CCMU23) oscilou -0,18% e encerrou o pregão regular de 02/08 a R$ 55,41/sc.
Acompanhando a movimentação de baixa do trigo, os futuros de milho ampliaram a sequência de recuos em Chicago, orientados pelos modelos climáticos apontando chuvas acima da média e temperaturas dentro do normal até a primeira metade do mês de agosto. O vencimento set/23 (ZSU23) terminou a sessão diurna de quarta-feira (02) cotado em US$ 4,88/bu, queda diária de 1,76%.
Boi Gordo 
Em dia tomado por insegurança, o mercado do boi gordo teve pouca liquidez, mas continuou pressionado, diante deste contexto, nos últimos dias o MS tomou a posição de região com maior valor do boi gordo, deixando SP como segundo colocado. Em São Paulo, o preço do boi gordo encerrou o dia cotado à R$ 230,60/@, enquanto no MS, a média é de R$ 231,10/@. Em meio a boatos de um possível caso de vaca louca em Minas Gerais, esclarecido pelo MAPA que ainda se trata somente de especulação, os contratos futuros encerraram a quarta-feira com reajustes negativos na B3 e o vencimento para out/23 ficou cotado em R$ 231,20/@, queda semanal de 1,26%.
Na Argentina, o boi está sendo cotado na faixa de US$ 61,50/@, forte alta de 14,85% no comparativo semanal, alcançando o maior patamar desde mai/23. Uma conjunção de fatores explica essa valorização, a redução no volume oferta de vacas e novilhos, a perspectiva de chuvas melhores ao fim do inverno (aumentando o desejo de reter animais para repovoar depois da forte seca) e também a 4ª versão do “dólar agro” que visa estimular as exportações.
Soja 
Com o dólar e os futuros em Chicago movimentando em sentidos opostos, o preço da soja andou de lado no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é cotada em R$ 146,50/sc.
Os futuros do grão de soja encerraram a quarta-feira em território negativo em Chicago, influenciados pela queda dos futuros do farelo de soja e petróleo WTI, além da atenção dos agentes voltada às atualizações dos mapas climáticos dos EUA. O vencimento set/23 (ZSU23) recuou 0,74% e acabou a sessão de 02/08 precificado em US$ 13,77/bu.
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