➡ Argentina tem salvação?
Bolsa de Buenos Aires indica piora das condições das lavouras de soja e milho no país, que associado ao ritmo mais lento da colheita no Brasil, dão combustível para as cotações da oleaginosa na CBOT.
Milho 🌽
Apesar do aumento gradual de oferta com a colheita, o mercado físico do milho segue acomodado, com o cereal sendo comercializado na média de R$ 86,00/sc. Movimentações mistas foram observadas para os futuros de milho na B3 no dia de ontem. Enquanto os primeiros vencimentos terminaram a sessão em território positivo, o contrato referência para a 2ª safra (setembro/23) voltou a negociar na casa dos R$ 85,00/sc. Valorizando 0,14%, o vencimento mai/23 (CCMK23) encerrou a penúltima sessão regular da semana a R$ 87,35/sc.
Em Chicago, os futuros do cereal voltaram a recuar com o USDA reportando fracos números de vendas semanais do milho norte-americano. Além disso, a provável continuidade no aumento da taxa de juros norte-americana vem pressionando para cima o Índice Dólar, sendo mais um fator baixista para as commodities agrícolas na CBOT. Neste sentido, o vencimento mai/23 (CK23) recuou 0,31% e terminou a sessão diurna de quinta-feira cotado em US$ 6,34/bu.
Boi Gordo 🐂
Nessa quinta-feira, o mercado físico do boi gordo registrou estabilidade nas cotações em todas as praças brasileiras. Em São Paulo, o boi comum continuou valendo R$ 275,00/@, com escalas na média de sete dias. Na B3, o contrato para mar/23 fechou o dia cotado à R$293,30/@, registrando queda de 0,44% no comparativo diário.
No atacado paulista, as negociações caminham em ritmo lento, e o volume alocado nesta semana é mais que suficiente para abastecimento da semana vindoura. Dessa forma, todos os produtos com ossos passaram por ajustes negativos nos preços, e o boi castrado foi negociado à R$ 18,00/kg, passando por uma desvalorização de R$ 0,40/kg no comparativo diário.
Soja 📊
A soja fechou mais um dia estável no mercado físico, apesar da alta em Chicago a queda dos prêmios pressiona a oleaginosa no mercado interno. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 169,00/sc.
Os futuros da oleaginosa apresentaram mais um dia de recuperação em Chicago. A oferta global da commodity continua retraída e, olhando para a América do Sul, a Bolsa de Cereales reduziu novamente as condições da soja argentina e a colheita continua atrasada no Brasil. Com isso, o vencimento mai/23 (ZSK23) voltou a operar acima dos US$ 15,00/bu e finalizou o pregão regular de 5ª feira cotado em US$ 15,09/bu, alta diária de 1,00%.
Agrifatto