Labor Day
Devido ao feriado dos EUA, não houveram negociações na Bolsa de Chicago. Enquanto isso, o mercado físico registrou avanços pontuais.
Milho
No mercado interno, o milho iniciou a semana perto da estabilidade, com a saca na praça de Campinas/SP sendo negociada a R$ 64,34 após um leve avanço de 0,08%. Na B3, o dia seguiu sem a referência da CBOT, com o vencimento de maior liquidez, setembro/25 (CCMU25), fechando o pregão regular cotado a R$ 64,99 por saca, com queda de 0,76% em relação ao dia anterior. Além disso, a colheita da safrinha, que está em reta final, atingiu 97% da área prevista, um avanço de 2,2 p.p. em relação a última semana.
Na Bolsa de Chicago, na última segunda-feira (01) não houveram negociações devido ao feriado de Dia do Trabalho. A última negociação foi no dia 29/08, com o vencimento de setembro/25 (ZCU25) encerrando o pregão com alta de 3,24%, cotado a US$ 3,98 por bushel.
Boi gordo
O mercado do boi gordo encerrou a segunda-feira com poucas variações nas praças analisadas. Minas Gerais teve o pior desempenho, com recuo de 0,17% frente ao dia anterior, e preço médio de R$ 297,31/@. Na contramão, São Paulo registrou alta de 0,06%, alcançando média de R$ 314,54/@. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com cenário pessimista. O contrato com vencimento em outubro de 2025 recuou 0,23% no comparativo diário, negociado a R$ 322,50/@.
O início de setembro trouxe maior firmeza ao mercado atacadista, com entregas de carne com osso em ritmo consistente e demanda aquecida dos distribuidores. A reposição antecipada garante estoques no curto prazo, mas a expectativa é de novos pedidos ainda nesta semana, reforçando o cenário de alta no começo do mês.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR iniciou a semana com alta de 0,29%, com a saca negociada a R$ 139,97. Apesar do avanço, o ritmo intenso de demanda observado nos últimos dias apresentou desaceleração. Além disso, segundo o Deral, o Paraná iniciou o plantio da soja para a safra 2025/26, com expectativa de 5,79 milhões de hectares cultivados.
Para a soja, também não houve negociações na Bolsa de Chicago na última segunda-feira (01). Com isso, a última referência permanece sendo a do pregão da última sexta-feira (29), quando o contrato com vencimento em setembro/25 (ZSU25) encerrou com alta de 0,83%, cotado a US$ 10,36 por bushel.