Pasto para todos
A boa qualidade das pastagens dá margem para os pecuaristas segurarem seus animais durante mais tempo, o que reduziu as escalas de abate em 4 das 9 praças observadas.

Boi Gordo

No último dia do mês de maio, o mercado físico segue em estabilidade para a maior parte das praças pecuárias. O destaque foi o estado de São Paulo, que registrou valorização de 0,86% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 305,36. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com variações beirando a estabilidade. O mês de set/25 se destacou com desvalorização de 0,29% ante o dia anterior e teve seus contratos cotados em R$ 330,65/@.

A boa qualidade das pastagens para a época tem permitido que os produtores segurem os animais a pasto, o que resultou na redução das escalas de abate em 4 das 9 praças monitoradas. A média nacional recuou para 8 dias úteis. Rondônia foi a única praça com alta na programação, encerrando a semana com 12 dias úteis.

Milho

No mercado interno, o milho encerrou a última sexta-feira (30) em queda, com a saca na referência de Campinas/SP caindo 0,32%, para R$ 68,95. Enquanto isso, na B3, apesar da pressão vinda do mercado internacional e do avanço da colheita da safrinha, a última sessão registrou recuperação nos contratos futuros. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) encerrou o pregão regular cotado a R$ 62,95 por saca, com alta de 0,37% em relação ao dia anterior.

Em Chicago, a última semana foi marcada por queda nos preços do milho, refletindo a expectativa de melhora no clima nos EUA. Além disso, a desvalorização do petróleo e a competitividade do milho brasileiro e ucraniano no segundo semestre contribuíram para pressionar ainda mais as cotações. O contrato com vencimento em julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com recuo de 0,67%, cotado a US$ 4,44 por bushel.

Soja

No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última sexta-feira (30) registrando valorização de 1,17%, com a saca sendo negociada a R$ 134,56. Os preços seguem em recuperação após cederem por algumas semanas.

Na Bolsa de Chicago, os contratos foram influenciados pela valorização do dólar, que tende a diminuir a competitividade do produto norte-americano no mercado global. Além disso, a queda nas cotações do óleo de soja também contribuiu para a pressão negativa. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) encerrou o pregão com recuo de 0,95%, cotado a US$ 10,41 por bushel.