Exportações de carne bovina in natura batem recorde para um mês de maio
Contabilizaram um volume total de 155,13 mil toneladas e uma receita de US$ 682,64 milhões.
Milho
A consolidação dos números das exportações de milho confirmou as prévias das semanas anteriores, foram 24,93 mil toneladas embarcadas no mês de maio/20, uma queda de 97% frente ao volume embarcado no mesmo período do ano passado, quando 957,66 mil toneladas foram exportadas pelo Brasil. Os números da exportação de cereal devem continuar baixos no mês de junho/20, começando a se intensificar a partir de julho/20 com a chegada da 2ª safra nos portos brasileiros.
Os negócios no mercado físico e futuro no Brasil caminharam em leve queda na segunda-feira, o contrato com vencimento para julho/20 registrou desvalorização de 0,40%, ficando cotado à R$ 44,90/sc. Nos EUA, a semeadura do milho bateu a casa dos 93%, 4 p.p. acima da média dos últimos cinco anos, reiterando por mais uma semana a possibilidade de uma safra grande nos Estados Unidos.
Boi gordo
Confirmando as expectativas, as exportações de carne bovina in natura em maio/20 bateram recorde para o mês. Contabilizaram um volume total de 155,13 mil toneladas e uma receita de US$ 682,64 milhões. Além disso, foi o maior volume exportado desde novembro/19, quando foram enviadas 155,58 mil toneladas do produto.
Os envios para o exterior avançaram 33,34% em comparação ao mês anterior, quando foram enviadas 116,30 mil toneladas. Se comprado a maio/19 (121 mil ton), a alta é de 28,24%. A média diária registrada ficou em 7,76 mil toneladas, avanço de 33,56% em relação à média de abril e aumento de 37,23% frente ao desempenho do mesmo período de 2019.
Soja
Com o 2º maior volume embarcado da história, a exportação de soja brasileira atingiu no mês de maio/20, o total de 15,51 milhões de toneladas, 70% a mais do que o registrado em maio/19. O número surpreende pela grandeza, no entanto, já era aguardado pelo mercado, já que os chineses continuam a focar suas compras na oleaginosa brasileira. Os negócios físicos nos portos brasileiros continuam a rondar a casa dos R$ 107,00/sc.
As tensões EUA-China se elevaram sobre a soja norte-americana na segunda-feira de manhã, com o mercado apontando uma retaliação chinesa sobre a oleaginosa e pela carne suína dos EUA. No entanto, tal fato não foi confirmado ao longo do dia, e o contrato corrente da soja fechou o dia em estabilidade, cotado à R$ 8,41/bu. Novos capítulos desta novela ditarão o ritmo do mercado na CBOT.
Agrifatto