➡ Novo mês, novas esperanças?
Preço do boi gordo segue sob pressão, mas a chegada de ago/23 pode trazer firmeza para os preços.
Milho 
O milho voltou a ser comercializado na casa dos R$ 53,50/sc no mercado físico de Campinas/SP, motivado pela melhora nas condições climáticas dos EUA e expectativa de maior oferta global. Na B3, os futuros de milho seguiram pressionados para baixo refletindo o cenário de oferta no mercado doméstico e a queda das cotações internacionais da commodity. O contrato set/23 (CCMU23) recuou 0,89% e terminou o pregão regular de segunda-feira (31) cotado em R$ 55,40/sc.
Em Chicago, os futuros de milho registraram quedas superiores a 3% nesta segunda-feira, com o mercado reagindo às previsões climáticas mais otimistas para o início de agosto no cinturão agrícola dos EUA, além da reorganização da Ucrânia buscando novas alternativas para suas exportações. O vencimento set/23 (CU23) desvalorizou 3,26% e finalizou a sessão diurna de 31/07 cotado em US$ 5,04/bu.
Boi Gordo 
Os frigoríficos seguem com as escalas confortáveis, o que permite que pressionem os preços do boi gordo pelo país. Apesar da menor liquidez de início de semana, o boi gordo recuou 1,2% e fechou a segunda-feira cotado a R$ 231,60/@ em São Paulo. Na B3, os futuros encerraram o dia em campo misto, o vencimento para jul/23 foi liquidado em R$ 243,48/@, avanço diário de 0,65%.
As vendas no varejo e no atacado no final de semana apresentaram melhora frente ao mesmo período da semana anterior, mas ainda assim foram consideradas medianas. Com isso, os preços nos atacadistas paulistas andaram de lado na segunda-feira e a carcaça casada ficou cotada em R$ 15,50/kg, com tendência de preços firmes para a semana.
Soja 
Influenciada pela forte queda na CBOT, a soja recuou no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na faixa de R$ 149,50/sc.
Desvalorizações superiores a 4% chegaram a ser registradas para os futuros do grão de soja neste início de semana em Chicago, onde as indicações de temperaturas mais amenas e chuvas acima do normal para a primeira quinzena de agosto em importantes regiões produtoras dos EUA pesaram sobre os preços da oleaginosa na CBOT. O vencimento set/23 (ZSU23) retrocedeu 4,36% e encerrou a sessão regular de segunda-feira (31) a US$ 13,71/bu.
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