Balanço do boi
Persistindo com o cenário de incertezas, o mercado do boi gordo sofreu maior pressão negativa na quarta-feira
Boi Gordo 
A quarta-feira (31/01) encerrou com a maioria do país sentindo a pressão baixista nas cotações, o mercado físico que vinha em valorização, não sustentou os preços e recuou. O movimento de desvalorização da arroba se intensificou especialmente em São Paulo, que ja registra recuo semanal de 1,4%, ficando precificado a R$ 238,40/@. Apesar deste cenário, as programações de abate não avançaram e continuam atendendo em torno de 9 dias úteis, na média nacional. Na B3, o vencimento para jan/24 encerrou a R$ 247,11/@, com recuo de 0,08% na comparação feita dia-a-dia.
Para o mercado de carne com osso, as vendas no varejo e as distribuições do atacado se apresentam como razoáveis. Mesmo com uma leve desaceleração, os indicadores sugerem que o mercado atacadista promete uma movimentação regular ao longo da primeira quinzena de fev/24. As cotações permaneceram estáveis e a carcaça do boi casado castrado e inteiro ficou cotado a R$ 16,00/kg e R$ 15,00/kg, respectivamente.
Milho 
O cenário doméstico mostra equilíbrio diante do avanço da colheita do milho 1ª nas regiões Sul e Sudeste e plantio do milho 2ª safra em boas condições, mantendo a saca negociada nos R$ 62,50 em Campinas/SP. A demanda doméstica também vem colaborando com esse equilíbrio, colocando piso de preços no mercado físico, dando impulso às cotações na B3. O contrato mar/24 (CCMH24) valorizou 0,91% e fechou o pregão regular de 31/01 cotado em R$ 65,08/sc.
Movimentações no campo misto marcaram os futuros de milho ao longo da última quarta-feira na CBOT, reagindo ao cenário de fundamentos baixista para a commodity a nível global, sendo influenciados também pelo movimento de queda do trigo. Diferentemente dos demais vencimentos, o futuro de milho para mar/24 (CH24) variou +0,11% e terminou a sessão diurna de 31/01 cotado em US$ 4,48/bu.
Soja
Acompanhando leves altas em Chicago nessa quarta-feira e firmeza da moeda norte-americana, a oleaginosa registra leve reação no doméstico e encerra o dia sendo negociada próxima dos R$ 117,00/sc em Paranaguá/PR.
Após negociar no campo negativo durante a maior parte do pregão de quarta-feira, ponderando as boas perspectivas para a safra de soja na América do Sul e a menor demanda nos EUA, os futuros do grão de soja reagiram e encerraram a quarta-feira em alta na CBOT, impulsionados pelo ‘otimismo’ do mercado após o Fed manter a taxa de juros dos EUA inalterada no país na primeira reunião do ano. O futuro de soja para mar/24 (ZSH24) oscilou +0,29% e acabou precificado em US$ 12,22/bu.