O preço do bezerro de corte continua a subir em Mato Grosso e, no primeiro bimestre, o ágio do animal de cria subiu 2,61 pontos porcentuais em relação a igual período do ano passado. A informação é do boletim semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), que explica que ágio, neste caso, é quando o quilo da carcaça do bezerro custa mais do que o quilo da carcaça do mesmo animal transformado em boi gordo. “Trata-se de importante balizador na rentabilidade do produtor de recria e engorda, principalmente neste momento de transição no ciclo pecuário”, explica o instituto no boletim.

O Imea informa também que, em 21 de março, a valorização expressiva do bezerro de ano, de 6,32%, em relação ao boi gordo, que subiu 1,89%, fez com que o ágio avançasse 3,19 pontos porcentuais em relação a fevereiro deste ano, para 26,5% de ágio. “Neste sentido, com a oferta restrita de bezerros, espera-se que este indicador permaneça em patamares elevados no curto e médio prazos”, diz o Imea. “Logo, a fim de contornar este cenário e fechar um caixa que compense o custo da aquisição, é necessário um maior depósito de carcaça no animal, como também é recomendado o travamento de preços com antecedência pelos confinadores”, recomenda o boletim. (AE)