Em semana de novo relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o mercado da soja segue se ajustando e volta a recuar na Bolsa de Chicago nesta manhã de quarta-feira (10). As cotações, por volta de 6h50 (horário de Brasília), perdiam entre 6 e 6,50 pontos, com o março sendo cotado a US$ 12,42 e o maio, US$ 12,52 por bushel.
Os novos números do departamento americano chegam nesta sexta-feira (12) e as expectativas são de que venha um corte na safra brasileira diante de todos os problemas climáticos que se acumulam nos campos de soja. Todavia, as expectativas são de um corte pouco agressivo, apesar de todas as consultorias privadas estarem fazendo ajustes consideráveis em seus números, com projeções perto de 150 milhões de toneladas. Algumas empresas ainda apontam para uma colheita acima disso.
O novo número da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) também é aguardado e será reportado nesta quarta, às 9h. O último número do órgão, em dezembro, foi de 160,2 milhões de toneladas.
Até que os números sejam confirmados e a colheita no Brasil avance um pouco mais, o mercado na CBOT permanece caminhando de lado, porém, ainda testando o lado negativo da tabela, com o março já abaixo dos US$ 12,50 por bushel.
Além da safra brasileira, as boas perspectivas para a Argentina são outro fator de pressão sobre as cotações, bem como o movimento de outras commodities, como o petróleo que também tem estado bastante volátil nesta semana e volta a cair hoje.
(Notícias Agrícolas)