O índice que mede a confiança do consumidor subiu 2,2 pontos em fevereiro, para 78 pontos, após quatro meses de queda consecutivas, informou nesta quarta-feira (24) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A pesquisadora destaca, porém, que os níveis de confiança continuam baixos e que a sustentação de uma tendência de alta dependerá de fatores como a velocidade da vacinação, da evolução dos números da pandemia no Brasil e, principalmente, da recuperação do mercado de trabalho, “algo difícil no primeiro semestre “considerando-se a grande dificuldade que será novamente enfrentada pelas empresas do setor de serviços, segmento que mais emprega no país”.
Em fevereiro, houve melhora tanto da percepção dos consumidores em relação ao momento presente quanto das expectativas para os próximos meses. Ambos, porém, se mantém em patamar desfavorável e em nível inferior ao observado em dezembro. O Índice de Situação Atual (ISA) aumentou 1,4 ponto, para 69,5 pontos enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,7 pontos, para 84,8 pontos.
Pesquisa Focus do Banco Central divulgada na segunda-feira mostrou que os analistas do mercado elevaram a estimativa de inflação em 2021 para 3,82%, acima da meta central, que é de 3,75%. Já a projeção para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021 foi reduzida de 3,43% para 3,29%. (G1)