Gustavo Rezende Machado é trainee pela Agrifatto
O governo dos Estados Unidos anunciou no início desta semana que o Banco Central Norte-americano – FED – deve aumentar mais uma vez a taxa de juros do país até o final do ano. A notícia causou uma alta de 0,72% ao Dólar, fazendo-o saltar de R$ 3,15 para R$ 3,19.
A análise gráfica do ativo indica que os valores seguem respeitando sua resistência, com correção do movimento de alta já ocorrendo durante todo o dia de hoje, quando teve variação negativa de 0,35%, valendo R$ 3,18.
Apesar da alta registrada nos últimos dias, consequência da alta volatilidade cambial, possivelmente o dólar deve buscar agora um novo patamar de equilíbrio, em valores inferiores aos observados ontem.
Além disso, as exportações de carne bovina têm desempenhado volumes em proporções crescentes nos últimos meses, com expectativa de alta para os embarques também durante o mês de outubro.
Dessa forma, a tabela 1 exemplifica a influência do câmbio para os valores de receita em reais, considerando as exportações acumuladas até a 4ª semana de setembro de carne bovina in natura.
Portanto, considerando apenas a variação positiva do dólar, além de tornar o Brasil mais competitivo no mercado internacional, o movimento também aumenta as receitas obtidas com as exportações.