O Brasil exportou 56% menos carne bovina ao Egito e mais aos sauditas em fevereiro deste ano frente ao mesmo mês de 2019. O Egito figurou como quarto maior mercado para o produto brasileiro, comprando 11.827 toneladas em fevereiro. Já a Arábia Saudita, na quinta posição, importou 8.425 toneladas da carne do Brasil. Como resultado, o país árabe elevou suas importações em 20,6%, no mesmo comparativo.

Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), nesta terça-feira (03). As exportações brasileiras totais do produto tiveram queda de 6% no segundo mês de 2020 frente ao mesmo período de 2019. Foram 131.227 toneladas embarcadas no mês, somando o produto in natura e processado. Já a receita total, teve crescimento de 9%, totalizando US$ 564,6 milhões. O bom desempenho, segundo a Abrafigro, aconteceu por conta de bons preços pagos pelo produto brasileiro no mercado externo.

O Chile, segundo mercado mais importante, aumentou suas importações em 9,6% em fevereiro, somando 15.907 toneladas. Em terceiro lugar veio a Rússia, com movimentação de 13.095 toneladas, aumento de 56,5%. Os chineses seguem como líderes em compras da carne bovina brasileira, respondendo por 52,5% das exportações, mas diminuíram os embarques no mês passado sobre igual período de de 2019.

No acumulado de janeiro e fevereiro, os embarques totais do Brasil cresceram 2% em relação ao mesmo período de 2019. A receita acumulou um crescimento mais expressivo, de 23%, somando US$ 1,1 bilhão nos primeiros meses de 2020.

Nos dois primeiros meses de 2019, a China continental e a cidade estado de Hong Kong importaram 106.641 toneladas do produto. Esse número subiu em 2020 para 139.969 toneladas, sendo 77.317 toneladas em janeiro e 62.382 em fevereiro. Neste acumulado, a China importou 83% a mais do que em 2019, mas Hong Kong diminuiu suas importações em 14%. (DBO)