O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta que a produção de carnes do país baterá recorde em 2020, chegando a 108,8 bilhões de libras (49,35 milhões de toneladas), ante 105,2 bilhões de libras (47,72 milhões de toneladas) em 2019.
No Fórum Anual de Perspectivas Agrícolas realizado em Arlington, na Virgínia, o órgão estimou que a produção de carne bovina suba de 27,2 bilhões de libras (12,34 milhões de toneladas) em 2019 para 27,5 bilhões de libras (12,47 milhões de toneladas) em 2020. Já as exportações como porcentagem da produção devem aumentar de 11,1% para 12,0% na mesma comparação.
A carne suína também deve subir, para 28,9 bilhões de libras (13,11 milhões de toneladas) em 2020, ante 27,6 bilhões de libras (12,52 milhões de toneladas) em 2019. O porcentual exportado deve subir de 22,9% em 2019 para 25,5% este ano.
Já o frango deve subir de 43,9 bilhões de libras (19,91 milhões de toneladas) para 45,8 bilhões de libras (20,77 milhões de toneladas) em 2020, com o porcentual exportado estável em 16,2%.
O USDA também estima que os efeitos da peste suína africana na China continuem em 2020. De acordo com apresentação do economista-chefe do USDA, Robert Johansson, a produção de suínos do país deve cair em 80 milhões de cabeças este ano. Em 2019, a queda já foi de 195 milhões de cabeças. Os preços da carne suína na China, de acordo com o USDA, estão entre 150% e 200% mais altos em comparação com um ano atrás.
O gigante asiático, de acordo com Johansson, aumentou significativamente as importações de carne suína em 2019. As compras chinesas do produto norte-americano aumentaram 150% em relação a 2018. “Com a fase 1 do acordo comercial, esperamos que uma fatia maior (das importações chinesas de carne) venha dos EUA”, diz em apresentação divulgada pelo USDA. (Reuters)