Milho
Os prêmios nos portos passaram por um leve ajuste negativo, balizados agora em US$ 0,33/bushel (embarques em agosto pelo porto de Santos/SP).
O recuou dos prêmios aconteceu pelo maior interesse de venda na última semana, após o dólar alcançar suas máximas recentes e aquecer ainda mais as vendas antecipadas.
No mercado físico as indicações continuam fortalecidas, com o último indicador do CEPEA subindo 0,64% para R$ 52,13/sc, trata-se do maior fechamento em 3 semanas.
O cenário no físico continua de mercado pouco ofertado, com os baixos estoques devendo preservar o cenário de preços firmes nos próximos meses. Enquanto isso, a bolsa que apresentou maior volatilidade na última semana, também pode preservar valores mais sustentados
Boi gordo
Na última semana a arroba permaneceu firme no mercado spot, a oferta restrita de animais prontos para abate e o atacado continuam como suporte para as altas. Em São Paulo, as programações de abate encerraram a semana com 5,5 dias úteis.
No atacado paulista, a carcaça casada bovina passou a ser negociada a R$ 13,00/kg – queda de R$ 0,50/kg na comparação semanal. Nas próximas semanas duas semanas, a indústria deve ficar atenta ao escoamento de carne bovina, período sazonal de menor consumo.
Na B3, o contrato para fevereiro, o mais negociado do dia, encerrou a semana a R$ 197,50/@ – baixa de 0,50% ante a véspera.
Na sexta-feira (14), o indicador Cepea/Esalq fechou em R$ 196,55/@, alta diária de 0,51% na comparação diária.
Soja
Ainda não existe uma sinalização clara de compra de soja americana pela China (o que poderia dar fôlego a Chicago).
Mas a China pediu que suas indústrias-chaves retomem o trabalho imediatamente, o que pode sinalizar aquecimento das importações chinesas.
No Brasil, a China já está ativa nos portos, apesar dos preços valorizados por aqui (Paranaguá em US$ 347,90/ton). Nos portos americanos está em US$ 344,60/ton e na Argentina por US$ 331,30/ton.
Ainda sobre a relação EUA e China, o relatório do USDA da última semana apontou estoques americanos menores, não por corte na produção, mas pela expectativa de maior exportação.
Mas se a expectativa de maiores exportações é positiva aos valores da soja em Chicago, por outro lado, o Departamento também aumentou a produção brasileira, esfriando os ânimos na CBOT.