A relação comercial entre Brasil e China foi o tema central da reunião entre a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o embaixador chinês Yang Wanming, na manhã desta terça-feira, 4 de fevereiro.
“Tratamos das nossas parcerias comerciais que devem continuar tranquilamente, sem nenhum sobressalto, porque o Brasil é um grande parceiro da China na área de produtos agrícolas”, disse a ministra após a reunião.
Em relação ao setor agropecuário, a Ministra afirmou que não há restrição ao intercâmbio comercial entre os dois países devido ao surto de coronavírus. O Brasil exporta para a China, principalmente, soja e carnes bovina, suína e de frango.
O embaixador chinês afirmou que a relação comercial entre os dois países no setor agropecuário é duradoura e será cada dia mais estreita. “O governo chinês se dedica a manter essa relação de longo prazo e estável com o governo brasileiro. Os produtos agrícolas brasileiros são bem-vindos. Não acredito que a relação sino-brasileira será prejudicada (pelo surto)”, afirma.
O embaixador relatou as medidas adotadas pelo governo chinês em relação ao coronavírus. “Vamos acompanhar de perto. É muito importante essa proximidade do embaixador conosco, para estar sempre nos municiando, mas por enquanto tudo normal”, afirmou a ministra, acrescentando que a questão de saúde está sob a coordenação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
A ministra destacou também que a China abriu o mercado para o melão brasileiro e está sob análise a exportação de uva brasileira para os chineses.
“Com a abertura do mercado para o melão, os nossos empresários estão fazendo os contatos na China para poder fazer as exportações. Nós já começamos a trabalhar o certificado sanitário da uva que é a próxima fruta que o Brasil quer exportar para China”, disse.
Participaram da reunião, além da ministra e do embaixador, secretário de Comércio e Relações Internacionais, Orlando Ribeiro, o ministro conselheiro Qu Yuhui e o diplomata Zhu Yue. (DBO)