Milho
Essa foi uma semana de recuperação para os contratos futuros do milho, um movimento já esperado após as quedas técnicas que foram registradas na semana anterior.
O contrato para maio/20 mostrou mais força, renovando a máxima após alta de 2,36% entre o início desta semana e o fechamento ontem (23/jan) em R$ 50,21/sc.
Já o contrato para mar/20, o vencimento mais curto, subiu em menor intensidade, alta de 0,44% no mesmo período. Mas este vencimento mais curto que mostrou menor fôlego nesta semana, também foi o que contou com menor queda na semana anterior.
Ou seja, o mercado físico travado e com preços firmes têm colocado variações menos agressivas para o contrato de mar/20.
Por fim, os contratos do 2º semestre também avançaram, o julho e o set/20 subiram 1,06% e 1,55%, respectivamente.
Boi gordo
No relatório do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgado nesta semana trazendo os dados do Indea (Instituto de Defesa Agropecuário do Estado do Mato Grosso), aponta que em 2019 o abate total de bovinos no Mato Groso foi de 5,69 milhões de cabeças – alta de 5,24% quando comparado a 2018, sendo composto por 56,68% machos e 43,32% de fêmeas.
Destaque para o aumento considerável da participação de novilhas nos abates, para categoria de 12 a 24 meses o aumento foi de 19,24% entre 2018 e 2019, somando 445,40 mil cabeças. E para novilhas entre 24 e 26 meses, foram totalizadas 752,25 mil cabeças, crescimento de 24,97%.
Neste cenário, segundo o instituto, o estoque de machos pode reduzir em 2020 e, se as exportações continuarem em alta, as cotações tendem a se sustentar.
Ontem (23), o indicador Cepea/Esalq fechou cotado em R$ 191,20/@ – queda de 1,47% na comparação diária.
Soja
Predominou desvalorizações para a soja em Chicago nesta semana, o contrato com vencimento mais curto (março/20) recuou 2,21% desde a última sexta-feira (17/jan).
Nesta manhã (24), novas quedas são registradas, o recuo de 0,30% coloca sua parcial na primeira hora do dia em US$ 9,06/bushel – o menor valor desde o início de dezembro/19.
Os recuos estão apoiados em dois fatores principais, a incerteza do volume de soja que a China deve comprar a partir da assinatura da ‘Fase 1’ do acordo comercial, e avanço da colheita da safra brasileira.
Por fim, o câmbio também mostrou revisões negativas na véspera (23/jan), com fechamento em R$ 4,16/US$ – menor patamar desta semana.