Milho

O Departamento de Agricultura dos EUA divulgou seu primeiro boletim mensal com projeções da oferta e demanda deste ano.

Para o milho, o departamento reduziu ligeiramente os estoques finais norte-americanos, enquanto aumentou a previsão de consumo interno. A produção também passou por leve revisão, alta de 0,22% para 347 milhões de toneladas.

Para o milho brasileiro, a única alteração ficou para os estoques finais, queda de 9,84% ante o relatório de dez/19, com estoques previstos em 4,58 milhões de toneladas.

Mas a produção total não foi alterada, com expectativas relativamente otimistas, projetada em 101 milhões de toneladas.

Na B3, os preços futuros passaram por correções negativas na última sexta-feira (10), foi o primeiro movimento de alívio da última semana. O contrato

Boi gordo

As indústrias seguem com ritmo compassados de compras, cautelosas com o escoamento de carne bovina nesta segunda metade do mês.

E assim, as programações de abate seguiram encurtadas na maioria das praças acompanhadas, mas sem gerar forte pressão positiva as cotações.

Em São Paulo e no Mato Grosso do Sul as escalas estão relativamente mais confortáveis, com indústrias encerrando a semana trabalhando com 6 dias úteis – em linha com a média anual nos dois estados citados.

As programações de abate em Goiás têm média em 4,3 dias úteis, abaixo da média anual em 6 dias úteis.

Cenário parecido ocorre no Mato Grosso, onde as indústrias operam com 5 dias úteis (também abaixo da média anual de 7 dias úteis).

Soja

O Departamento de Agricultura dos EUA também preservou a maioria dos números para a soja, mas o destaque ficou para reajuste positivo da produtividade das lavouras norte-americanas.

A projeção passou de 52,57 para 53,46 sacas/hectare. E assim, sua produção subiu ligeiramente para 96,84 milhões de toneladas (alta de 0,23% ante a estimativa em 96,62 milhões de tons do relatório de dez/19).

Já os estoques finais foram preservados em 12,92 milhões de toneladas (caindo 47,8% em relação aos estoques do ano passado, resultado da quebra de produção neste ano).

Chicago respondeu positivamente ao relatório do USDA, com ligeiras altas após divulgação do boletim. O contrato para março/20 avança 0,32% para US$ 9,45/bushel.

Para a safra brasileira poucas alterações, a produção continuou prevista em 123 milhões de toneladas, com ampliação de 2,47% dos estoques finais.