Milho

O relatório do Imea desta semana trouxe sua perspectiva para o próximo ano, destacando aumento de 2,36% na área a ser cultivada na safra 2019/20, somando 4,97 milhões de hectares.

O incremento da área foi puxado pela maior demanda na região, especialmente pelas novas usinas de etanol à base de milho e devido as exportações aquecidas.

Além disso, os preços valorizados e o dólar fortalecido também colaboraram para vendas antecipadas, com o estado já comercializando 51,62% da produção esperada.

Com o mercado pouco ofertado, as cotações seguiram-se valorizadas nesta semana e manutenção de seus altos patamares, e assim, o indicador do CEPEA segue ao redor de R$ 48,00/sc desde o início deste mês.

Já em bolsa, os contratos mais curtos abrem o pregão hoje passando por pequenos ajustes negativos, mas ainda projetando preços entre R$ 47,75 e R$ 48,00/sc nos próximos meses.

Boi gordo

Ontem (19), as negociações seguiram com baixa liquidez, com a arroba praticamente estável e orbitando a faixa dos R$ 200,00/@ na região paulista.

As escalas médias de abate em Goiás, São Paulo e Mato Grosso estão mais confortáveis, com as programações girando em torno dos 7, 8 e 9 dias úteis, respectivamente.

No Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais, as indústrias trabalham com aproximadamente 5 dias úteis.

Vale a pena ressaltar que as indústrias que dispõem de escalas até a semana do Natal, poderão intercalar ou realocar seus trabalhados durante a semana entre o Natal e o Ano Novo.

Ontem (19), o indicador Cepea/Esalq fechou cotado em R$ 204,30/@ – baixa de R$ 19,45/@ (- 8,69%) na comparação diária, com mínima e máxima registradas em R$ 177,06 e R$ 229,65/@, respectivamente. A queda do indicador coloca sua parcial no menor valor dos últimos 30 dias.

Soja

Em relação a soja mato-grossense, o Imea também espera expansão da área cultivada na safra 2018/19, calcula-se que o plantio encerrado na última sexta-feira (13/dez) tenha se ampliado em 1,14%, alcançando 9,78 milhões de hectares no estado.

Além disso, o departamento projeta ganho de 1,57% da produção total, calculada em 33 milhões de toneladas, com a produtividade média também ficando 0,43% mais alta, apesar do início mais atrasado nesta temporada, e estimada em 56,28 sacas/hectares.

No mercado doméstico a comercialização da safra nova avança, enquanto o spot continua lento neste final de ano.

Com o mercado mais lento, as variações seguiram as quedas do câmbio, com as indicações caindo 3,88% para R$ 87,22/sc na comparação mensal, enquanto o câmbio recuou 3,26% – com estabilidade atual em R$ 4,06.