Milho
Em meio a baixa comercialização no mercado spot, as cotações continuam lateralizadas, com manutenção dos seus preços nas últimas semanas.
A falta de novas notícias, combinado com os recuos cambiais, também retira parte do fôlego dos contratos futuros, mostrando leves ajustes desde o início deste mês.
O contrato para março/20, por exemplo, tem parcial 0,89% menor frente ao seu valor do início do mês, passando de R$ 48,23/sc em 02 de dezembro, para parcial nesta manhã (18) em R$ 47,80/sc.
Os recuos também são tímidos, mas mostram a resistência dos contratos em continua com o movimento altista que ganhou força ao longo de novembro, no último mês, o mesmo contrato para março/20 avançou 12,5%.
Boi gordo
O atacado continua como importante fator na formação dos preços pecuários, mas há expectativa de aquecimento da demanda interna no curtíssimo prazo, o que pode aquecer a dinâmica de comercialização e oferecer novo fôlego as cotações.
Além da cautela em novas compras pelos frigoríficos, a ausência de pecuaristas em novas vendas também coloca um mercado físico mais lento, um fator de sustentação às cotações.
Ontem (17), o indicador Cepea/Esalq fechou cotado em R$ 216,45/@ – com ajuste negativo de 1,99% na comparação diária, com máxima e mínima registradas em R$ 196,88 e 229,74/@, respectivamente.
Na B3, o contrato mais líquido foi com o vencimento em dezembro, com fechamento em R$ 210,80/@, alta de R$ 2,80/@ ante a véspera. O contrato para janeiro, avançou R$ 1,85/@, fechando em R$ 204,35/@.
Soja
O dólar continua se desvalorizando frente ao real, desde o início deste mês, o câmbio recuou 4,32%, com parcial nesta manhã em R$ 4,054 (menor patamar desde o fechamento do dia 05 de novembro em R$ 3,99).
As referências no mercado físico variam de forma regional, já que a disponibilidade da matéria-prima é escassa neste período do ano.
Em Paranaguá, o indicador subiu 0,61% na comparação diária, com última parcial levantada pelo CEPEA em R$ 87,32/sc (embora ainda continue 3,25% na comparação mensal).
No ambiente externo, a conjuntura tem maior dinamismo, com o mercado atento as novidades das negociações sino-americanas.
O maior otimismo se reflete sobre os futuros em Chicago, com o contrato para janeiro/20 acumulando alta de 6,4% desde o início deste mês, com parcial nesta manhã (18) em US$ 9,28/bushel (o maior patamar em quase 1 mês e meio).