(Reuters) – A produção e a exportação de carnes do Brasil deverão avançar no próximo ano, com a ajuda da demanda chinesa, enquando o país asiático lida com uma menor oferta em função do impacto da peste suína africana no rebanho, avaliou o Rabobank em evento nesta quinta-feira.

“A China começou a demandar muita carne, vai se tornar o maior importador das três carnes. Se considerar Hong Kong, metade do que exportamos, grande dependência…”, disse o analista Wagner Yanaguizawa.

Ele comentou que o vírus da peste suína não foi controlado e não será no curto prazo, fazendo com o que o país seja obrigado a elevar compras não só de cortes suínos, mas também de outras carmes.

Esse movimento já impulsionou os embarques do Brasil em 2019, colaborando para uma disparada do preços das carnes no país.