Milho

O Ministério da Economia divulgou ontem (18) o seu boletim semanal com as exportações brasileiras.

O país enviou 2,15 milhões de toneladas de milho nos 10 primeiros dias úteis deste mês, com média diária em 211,42 mil toneladas.

O desempenho parcial recuou 20,77% em relação a média diária do mês anterior, mas ainda se mantém 16% maior em relação ao mesmo mês em 2018. Se o ritmo for preservado, o país pode enviar volume próximo a 4,0 milhões de toneladas até o final de nov/19.

Aliás, as negociações nos portos começaram a semana mais lentas, apesar do expressivo fortalecimento do dólar sobre o real, indicando que os embarques podem perder ritmo nos próximos meses.

O baixo interesse de compra dos principais destinos brasileiros, além da baixa disponibilidade de matéria-prima explicam os envios menores.

Boi gordo

A Secretaria de Comércio Exterior divulgou ontem (18) os dados das exportações dos 10 primeiros dias de novembro, com os envios parciais de carne brasileira in natura em 63,87 mil toneladas embarcadas.

O desempenho diário foi registrado em 6,39 mil toneladas, queda de 8,25% em relação à média do mês anterior, e baixa de 2,10% frente ao desempenho do mesmo período de 2018.

Considerando o volume exportado na primeira dezena de novembro, as projeções preliminares apontam embarques ao redor de 115,00 mil toneladas até o final do mês.

Se confirmado, o volume representará recuo de 28,17% frente a quantidade recorde enviada em outubro/19, e baixa de 11,85% na comparação com o mesmo mês em 2018.

Ontem (19), o indicador Esalq/B3 fechou em R$ 202,20/@, alta de 1,48% no comparativo diário.

Soja

O Ministério da Economia também atualizou as informações dos embarques com a soja, com o país mostrando desempenho ligeiramente mais fraco.

Foram embarcadas 2,01 milhões de toneladas do grão nos primeiros 10 dias úteis deste mês, registrando uma média diária em 201,06 mil toneladas.

O desempenho médio diário ficou 5% menor em relação ao mês anterior, além de marcar recuo de 16,5% frente ao mesmo período do ano passado. Se o ritmo for preservado, o país deve enviar quantidade próxima a 3,8 milhões de toneladas até o final do mês.

Já as negociações com a soja nos portos brasileiros mostraram-se mais aquecidas, motivadas pelas quedas em Chicago e pela valorização cambial. Os embarques negociados são para o 1ºTRI/20.