Mesmo após o fim da vacinação contra Febre Aftosa no Paraná, os produtores paranaenses deverão manter a atualização do cadastro de animais com interesse econômico que transitam pelo Estado. O procedimento era obrigatório para criadores de bovinos e bubalinos e, com as mudanças no sistema de vacinação, se estenderá para produtores de outros animais, como cabras, ovelhas, suínos, cavalos, jumentos, mulas, galinhas e peixes.

“O procedimento deve ser feito por todos os produtores de animais com interesse econômico, independentemente de ter ou não bovino na propriedade”, afirmou, em nota, o gerente de Saúde Animal e fiscal de Defesa Agropecuária da Adapar, Rafael Gonçalves Dias. A ausência de cadastro impede o transporte de animais sob pena de multa, explica Dias, que também é médico veterinário.

O gerente da Adapar reforçou, ainda, que o interesse da vigilância animal não é apenas em relação à febre aftosa, mas se estende para todas as possíveis doenças. “Nossos objetivos são garantir a rastreabilidade e a sanidade de todo o rebanho paranaense. Nós precisamos saber de onde o animal vem e para onde vai. Em casos de foco, pesquisamos a movimentação de pelo menos seis meses antes da notificação da doença, tanto as entradas como as saídas de animais da propriedade rural. Isso permite que possamos identificar as possíveis origens de foco e, principalmente, os possíveis destinos de animais oriundos dessa propriedade”, explica Dias.

A atualização cadastral e do rebanho pode ser feita online ou diretamente nas unidades locais da Adapar, sindicatos rurais autorizados ou em escritório de atendimento municipal. Se for online, é preciso fazer o cadastro na Central de Segurança do Estado do Paraná no próprio site da Adapar. O prazo para o cadastro será de 1 a 30 de novembro de cada ano e o procedimento deverá ser repetido entre os dias 1 e 31 de maio de cada ano. (Portal DBO)