Milho

O mercado do cereal encerrou a última semana com preços firmes, além de manutenção do cenário pouco ofertado direcionando as cotações.

O mercado climático também continua no centro das atenções do mercado, já que avanço do plantio da soja pode diminuir o temor de problemas com a semeadura do cereal no próximo semestre.

Enquanto isso, as indicações continuam fortalecidas apesar de alívios para o câmbio, encerrando a última semana com preços sendo revisados positivamente.

Os prêmios do milho no porto de Santos encerraram a última semana sem grandes variações, mantendo os altos patamares ao redor de US$ 0,45/bushel, e assim, a saca ficou cotada ao redor de R$ 42,00.

O indicador do CEPEA também passou por expressivos reajustes positivos, a valorização de 2,11% colocou a referência paulista em R$ 43,04/sc, alcançando o maior patamar de 2019.

Boi gordo

Na última semana, a carcaça casada bovina continuou firme no atacado, subindo 2,33% no período e com fechamento em R$ 11,19/kg. Nos últimos 30 dias acumula alta de 5,67%.

Enquanto isso, a carcaça especial suína também segue com revisões positivas, com a alta de 4,94% na última semana colocando a sua média em R$ 7,78 /kg – maior valor desde 16/jul (quando estava em R$ 7,82/kg). No último mês acumula avanço de 9,28%.

O spread (diferença de preços entre a carne bovina vendida no atacado e a arroba do boi gordo), iniciou o mês negativo, mas fechou a terceira semana de outubro em campo positivo, com parcial em +1,55%.

Na sexta-feira (15/out), o indicador Esalq/B3 fechou em R$ 164,60/@, alta de 0,89% no comparativo diário, com máxima registrada em R$ 171,92/@ – renovando as máximas nominais do indicador Esalq.

Enquanto isso na B3, o contrato futuro para novembro/19 fechou em R$ 170,25/@, queda de R$ 0,20 em relação ao dia anterior. Já o dezembro/19 foi cotado em R$ 173,55/@, avanço de 0,10 p.p. na comparação diária.

Soja

Com o mês de novembro se aproximando, espera-se que os totais pluviométricos também sejam ampliados, diluindo o temor de impacto negativo do clima sobre esta nova safra.

Neste sentido, os mapas climáticos já apontam para dias mais úmidos no curto prazo, com acumulados que devem variar entre 15 e 40mm em regiões produtoras de soja.

Os maiores volumes devem se registrados no Paraná, MS, RO e faixa oeste do MT, permitindo avanços dos trabalhos a campo.

No mercado doméstico, as cotações esfriaram na maioria das praças, respondendo a queda de 1,26% para o câmbio, encerrando a última semana em R$ 4,11/US$.

Em Paranaguá, as indicações de balcão recuaram 0,99% e fecharam a última semana em R$ 89,20/sc (embora preservando valorização de 4,5% na comparação mensal).

Em Rondonópolis/MT, a variação foi similar, caindo 0,76% com última referência no físico ao redor de R$ 77,40/sc.