(Reuters) – O Ministério da Agricultura da Coreia do Sul disse nesta quinta-feira que mais dois casos suspeitos de peste suína africana foram confirmados em fazendas de porcos em cidades próximas à fronteira com a Coreia do Norte.

A nova confirmação eleva para 13 o número total de casos detectados desde o primeiro surto em 17 de setembro, ilustrando a urgência dos esforços para conter a doença que varreu a Ásia desde a chegada à China no ano passado.

Fatal para porcos, sem cura ou vacina conhecida, a doença não é prejudicial aos seres humanos. Ela já se espalhou para mais de 50 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde Animal, com muitos milhões de porcos mortos, e analistas estimam que China tenha perdido cerca de metade do seu rebanho de suínos nos primeiros oito meses de 2019.

Até agora, a Coreia do Sul abateu cerca de 115.000 porcos e atribuiu o status de “alerta máximo” a uma campanha que incluiu medidas de desinfecção e proibição temporária em todo o país do transporte de suínos e animais relacionados. O Ministério da Agricultura disse nesta quinta-feira que atualizará os números de abates em breve.