Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), com investidores ajustando posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que sai na próxima segunda-feira (12). O documento é bastante aguardado porque deve trazer uma estimativa atualizada da área semeada com milho nos EUA. O número divulgado em junho, de 91,7 milhões de acres (37,11 milhões de hectares), foi contestado por traders e analistas por ser maior que o do ano passado, apesar do clima excessivamente úmido durante a época de plantio. O vencimento dezembro subiu 1,50 cent (0,36%), para US$ 4,14 por bushel.
Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal acreditam que o USDA vai reduzir sua previsão de rendimento de 166 para 165,3 bushels por acre (10,42 para 10,38 toneladas por hectare). Já a produção deve ser cortada de 13,875 bilhões para 13,164 bilhões de bushels (352,43 milhões para 334,37 milhões de toneladas). O USDA também deve reduzir sua projeção de estoques ao fim de 2019/20, de 2,010 bilhões para 1,603 bilhão de bushels (51,05 milhões para 40,72 milhões de toneladas).
O enfraquecimento do dólar no mercado internacional, que torna commodities produzidas nos EUA mais atraentes para compradores estrangeiros, também deu suporte às cotações. Os ganhos, porém, foram limitados pela queda do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos EUA, o biocombustível é feito principalmente com milho. Fonte: Dow Jones Newswires.