Milho
O relatório do Imea desta semana destacou o avanço da colheita do milho safrinha no Mato Grosso, com 97,71% das áreas colhidas – um avanço semanal de 3,81 p.p.
Nesta mesma época do ano passado, a colheita no estado estava ao redor de 89,73%.
Além disso, o Instituto aponta que as regiões do médio-Norte e norte estão mais avançadas, com proporções em 99,74% e 99,05%, respectivamente.
No mercado físico mato-grossense, o cereal registrou média em R$ 22,28/sc, queda marginal de 0,37%. Já o valor de paridade recuou 6,20%, passando de R$ 22,17 para R$ 20,80/sc.
Vale destacar que as valorizações recentes do dólar devem oferecer novo fôlego aos valores de paridade.
Aliás, as negociações nos portos se mostram ativas, especialmente para embarques no último trimestre do ano com o cereal.
Neste cenário, as indicações de venda podem passar por reajustes positivos ao longo das negociações do dia.
Boi gordo
As programações de abate vêm reduzindo gradualmente no decorrer desta semana, mantendo a expectativa de novos reajustes de preços no físico.
As escalas de abate em São Paulo e Mato Grosso caíram 7% em relação à semana passada, atendendo ao redor de 8 dias úteis.
No atacado, a carcaça casada bovina recuou 0,5% no comparativo semanal e iniciou esta semana cotada em R$ 10,24/kg.
Ontem (06/ago), o indicador Esalq/B3 ficou em R$ 154,05/@, aumento de 0,92% ante o fechamento anterior.
No mercado futuro da B3, o contrato com vencimento para setembro/19 recuou 0,32%, fechando em R$ 157,90/@.
Já o contrato para outubro/19 fechou em R$ 159,25/@, precificando um ágio de apenas 3,37% (considerando a última referência do CEPEA).
Soja
As cotações em Chicago têm se equilibrado entre as condições das lavouras nos Estados Unidos, e a disputa comercial sino-americana.
Neste sentido, as atualizações climáticas apontam para período mais seco do que a média na próxima semana, com possível elevação das temperaturas.
As condições são negativas para o desenvolvimento das culturas no cinturão agrícola, fazendo com que os futuros registrem leves valorizações na CBOT nesta manhã (07).
As indicações no mercado doméstico já mostraram valorizações com o dólar mais forte combinado com reajustes para os prêmios.
A disputa comercial entre EUA e China que limita as valorizações em Chicago, também aquecem os prêmios nos portos brasileiros, já que a demanda chinesa se mantém voltada para a matéria-prima brasileira.
E assim, os prêmios em Paranaguá balizam-se ao redor de US$ 1,24 para os embarques em setembro/19. Já o dólar conta com parcial em R$ 3,96 na primeira hora do dia (07).