Milho
Nesta quarta-feira (24), os futuros de milho encerram o dia em queda na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento dezembro/19, por exemplo, caiu 0,75 cents (0,17%) e fechou em US$ 4,3075/bushel.
A baixa nos futuros do cereal foi influenciada pela divulgação de dados da produção e estoques de etanol nos Estados Unidos, visto que o setor de biocombustível do país consome cerca de 30% da safra norte-americana.
De acordo com a Administração de Informação de Energia do país, a produção do combustível nesta semana foi 2,53% menor ante a semana anterior enquanto os estoques aumentaram 1,28%.
No mercado doméstico, o milho fechou o dia em campo positivo. O indicador Esalq/B3 ficou em R$ 36,63/sc, registrando alta de 0,44%.
O cenário de desinteresse de compra e venda, que prevaleceu durante esta semana no Brasil, continuou no dia de ontem (24). Além da falta de necessidade em realizarem negócios agora, a ponta vendedora aguarda o relatório que será divulgado no dia 12 de agosto pelo USDA.
Mercado deve-se atentar aos números que serão divulgados em agosto pelo órgão, pois preços domésticos serão influenciados caso se confirme expectativa de corte na oferta do cereal norte-americano.
Boi gordo
Mercado pecuário segue morno ao longo desta semana, com preços no físico estáveis, mas contratos futuros apresentam quedas.
As escalas alongadas dão tranquilidade para os frigoríficos no suprimento de matéria-prima, não aumentando as indicações de compra. Por outro lado, a oferta de animais é limitada, o que deve fazer com que as escalas recuem gradualmente.
Diante desse cenário, e com a virada do mês na próxima semana, aumentando o escoamento de carne bovina no mercado interno, deve pressionar as indústrias a aumentar os estoques para atender a demanda, podendo aumentar as cotações.
Ontem (24/jul), o indicador Esalq/B3 ficou em R$ 151,65/@, queda de 1,46% no comparativo diário. Entre hoje (25) e quarta-feira (31), os fechamentos do indicador entrarão na média de liquidação do contrato futuro deste mês.
Na B3, o vencimento futuro para julho/19 subiu 0,49% e fechou em R$ 154,25/@. Já o contrato para outubro/19 recuou 0,68% e fechou em R$ 160,70/@.
Soja
A Bolsa de Chicago (CBOT) fechou os futuros de soja no campo positivo nesta quarta-feira (24), pressionados pela retomada nas negociações entre China e Estados Unidos e o clima seco durante toda semana no cinturão agrícola norte-americano.
O vencimento dezembro/19, por exemplo, avançou 4,50 cents (0,50%) para US$ 9,0825 por bushel no dia de ontem (24).
Mercado segue atento para volumes semanais exportados nos portos norte-americanos, observando o apetite chinês pela oleaginosa. Além disso, a previsão meteorológica desempenhou papel importante nesta safra e ainda mantêm a atenção de players.
O avanço da CBOT e a necessidade da ponta comprada em adquirir volumes deu sustentação ao mercado brasileiro, com a maior parte das praças fechando a quarta-feira (24) em alta.
Em Paranaguá, a saca de soja fechou sob alta de 0,54%, cotada em R$ 78,39. O dólar à vista fechou o dia com leve queda de 0,09%, a R$ 3,7693.
O comércio doméstico ainda segue lento, durante toda a semana poucos volumes foram adquiridos. A ponta vendedora segue resistente e não cede à pressão de compradores em fechar negócios em preços que não os agradam.