Milho
Os futuros de milho fecharam em queda novamente nesta terça-feira (16) em Chicago. O vencimento dezembro/19 caiu 5,75 cents (1,29%) para US$ 4,412 por bushel.
No mercado doméstico, ainda existe resistência da ponta vendedora, com produtores acompanhando a safra americana, e mantendo no radar a possibilidade de novas altas.
Neste sentido, o relatório de agosto de oferta e demanda a ser divulgado pelo USDA pode gerar nova volatilidade, com expectativa de atualização da área plantada após o clima adverso desde o início da nova temporada.
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), o estado do Paraná atingiu 58% de área colhida da segunda safra de milho.
O indicador do milho Cepea/Esalq fechou a saca de 60 quilos em R$ 37,59 – alta de 1,10% ante ao dia anterior. Dólar fecha em alta à R$ 3,7709 (0,39%).
Boi gordo
A segunda metade do mês, geralmente, é marcada por redução do escoamento de carne no atacado, principalmente pelo menor poder aquisitivo da população neste período. Já as exportações brasileiras continuam indicando um ambiente externo mais aquecido.
Os embarques com carne bovina in natura referentes aos 9 (nove) primeiros dias úteis de julho/19, contabilizaram um volume total de 49,02 mil toneladas e uma receita de US$ 190,72 milhões.
Se o ritmo diário continuar, serão exportadas 125,3 mil toneladas de carne bovina in natura neste mês, um volume 12% superior ao embarcado em junho/19 e 4% inferior a julho/18.
Diante desse cenário, a oferta de animais terminados direcionará os preços da arroba nas praças pecuárias, podendo variar em diferentes sentidos no curto prazo.
Ontem (16/jul), o indicador Esalq/B3 ficou em R$ 153,40/@, queda de 0,71% no comparativo diário.
Na B3, os contratos futuros avançaram. O vencimento julho/19 avançou 0,45% e fechou o dia em R$ 155,55/@. O outubro/19 subiu 0,47% e encerrou o dia em R$ 161,80/@.
Soja
Sem grandes novidades na guerra comercial travada entre Estados Unidos e China, o mercado segue focado para as variações climáticas no cinturão agrícola.
O clima segue menos desafiador nos EUA, acalmando os mercados após a volatilidade que marcou o mês anterior. E as perspectivas mais otimistas aliviam os futuros da soja, com as indicações em Chicago caindo ao longo do pregão de ontem (16/jun).
O vencimento para dez/19 fechou com queda de 14 cents (1,55%) para US$ 8,77 por bushel na (CBOT).
O dólar continua o movimento de recuperação iniciado nesta semana, fechando a terça-feira (16) em R$ 3,770 (+0,39%).
De acordo com o indicador Esalq/B3, em Paranaguá, a saca de soja fechou o dia sob queda de 0,40%, com parcial em R$ 78,74.
No mercado doméstico, as negociações esfriaram após à baixa na CBOT. Vendedores no Brasil apostam em novas rodadas de altas para as referências, adiando as negociações no mercado spot, sob a expectativa de quebra da safra americana e consequente subida de preços do grão.