O resultado das exportações de carne continua enxuto.
Na comparação mensal, o volume de carne bovina in natura exportada caiu 16% em faturamento e 20% em volume quando comparado ao apurado em janeiro.
Na comparação ano-a-ano, houve queda de 7,5% para o faturamento e 9,0% para o volume, o que corrobora a movimentação de fechamento de plantas frigoríficas verificado no início do mês passado.
Menos consumo interno, menos exportação e maior necessidade de enxugar a produção. Em outras palavras, mais do mesmo que já temos visto desde 2015.
Para o frango, a situação é mais confortável, com recuperação de 29% para o faturamento e 4,5% para o volume entre janeiro e fevereiro de 2017. Em relação à comparação ano-a-ano, houve retração de 4,3% para o faturamento e 7,5% para o volume embarcado.
Para o suíno, o comportamento ficou mais próximo do verificado para o frango. Houve alta de 29% para o faturamento e 4,5% para o volume embarcado mês-a-mês. Já na comparação ano-a-ano, houve redução forte de 18% para o faturamento e 19% para o volume embarcado.
Gráfico 1.
Comportamento das exportações em fevereiro em relação ao resultado de janeiro de 2017.
Fonte: MDIC/Agrifatto
Gráfico 2.
Comportamento das exportações em fevereiro de 2017 em relação a fevereiro de 2016.
Fonte: MDIC/Agrifatto
Afora as particularidades de cada mercado importador e sua respectiva commodity, uma das principais causas do comportamento geral das exportações de carne é a desvalorização do dólar, que apresentou queda de 3% na comparação mensal e 22% na comparação anual.
Para acompanhar os números oficiais, séries históricas e estudos sobre exportações, acesse o Agridata.