Com a reduzidíssima taxa de crescimento esperada para o PIB em 2017, o consumo de carne bovina ainda deve crescer, porém devido à maior disponibilidade de animais, e não por melhores condições de renda.
Isso significa que o preço da carne bovina deve recuar ao longo do ano, mas o efeito pode ser inviabilizado pelo retorno do ICMS no varejo.
Fato é que para aliviar os sinais da crise, deveremos contar com melhora do cenário exportador, especialmente amparado por uma melhora do consumo russo, que perdeu fortemente volume desde 2014, mas que em 2017 deve apresentar recuperação de 5%, estimativa ainda a se confirmar ao longo do ano.
Para o volume exportado à China, espera-se estabilidade e continuidade da saudável migração da carne que era vendida via Hong Kong e hoje segue diretamente ao país asiático.
Egito deve reduzir um pouco seus embarques, porém compensado por Irã, que pode voltar a ocupar o lugar de um dos cinco maiores importadores brasileiros.