Milho

As variações de preços do cereal desaceleram após recente período de maior volatilidade. O indicador do CEPEA recuou 0,88% e fechou em *R$ 38,50/sc.

Na esteira, os preços futuros também se mostram mais comportados, com leve avanço de 0,11% para o contrato de maio (R$ 37,07/sc) e alta de 0,15% para o vencimento de setembro (R$ 34,50/sc).

As negociações nos portos brasileiros também têm se registrado desaceleradas nos últimos dias, limitando as vendas antecipadas nas regiões onde a matéria-prima se destina para exportação.

E enquanto a perspectiva é de cotações se ajustando pela chegada do milho safrinha no mercado doméstico, no cenário internacional, as atenções voltam-se para a expectativa de área semeada nos EUA.

Neste sentido, a definição da área dependerá do comportamento do clima nas próximas semanas, já que a janela ideal de plantio é encerrada primeiro para o cereal, e se até meados de maio as condições ainda não forem favoráveis para o milho, o foco se volta para a soja.

Boi gordo

Com a aproximação de um novo mês, a carne bovina no atacado inicia trajetória de recuperação. No mercado físico, o indicador do boi gordo teve o maior fechamento desde jul/2016.

O pagamento dos salários na primeira semana de abril deve pressionar os frigoríficos a acelerarem a originação da matéria-prima, gerando sustentação e possíveis avanços para a arroba.

A carcaça casada bovina, entre sexta-feira (22) e ontem (26), avançou 0,38% e está cotada em R$ 10,50/kg. Após a Páscoa, o escoamento de carne bovina no mercado interno deve acelerar.

As escalas de abate, nas praças levantadas pela Agrifatto, estão entre 3,0 e 6,3 dias, dificultando possíveis tentativas da indústria em diminuir as indicações de compra. Em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, atendem a 4,9 dias.

Ontem (26/mar), o indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 156,15/@ (+0,55%), maior valor nominal desde 15 de julho de 2016, quando ficou em R$ 156,29/@. Para liquidação dos contratos da B3 referentes a março, a média parcial está em R$ 155,73/@ (2/5).

No mercado futuro, o vencimento para março avançou 0,75% e fechou a R$ 155,15/@. Já os vencimentos maio e outubro encerraram o dia a R$ 153,30/@ (-0,03%) e R$ 157,90/@ (+0,48%), respectivamente.

Soja

O fortalecimento do dólar nos últimos dias tornou o produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional, incentivando novas negociações.

E nesta manhã (27.mar), o câmbio registra novas valorizações, rompendo resistência gráfica e balizando-se ao redor de R$ 3,91 – o que pode incentivar novas negociações.

Por outro lado, a movimentação na CBOT continua técnica e baixista, com players ajustando suas posições na expectativa dos novos relatórios do USDA. E assim, o contrato com vencimento para maio/19 retorna para patamares abaixo de US$ 9,00/bushel – níveis já registrados na primeira metade deste mês.

Já os prêmios nos portos brasileiros seguem voláteis, mas também esfriam pelo avanço do dólar sobre o real. Balizando-se entre US$ 0,37 e US$ 0,57/bushel.

Na comparação semanal, os preços domésticos subiram em Rio Verde/GO (+2,13% – R$ 69,35/sc) e no Oeste do Paraná (+1,10% – R$ 71,55/sc), mas caíram 1,00% em Rondonópolis/MT (R$ 67,50/sc) e queda de

Cotações parciais

Boi gordo
Mar/19: 155,95 / 0,95
Abr/19: 155,00 / 0,00
Mai/19: 153,85 / 0,55
Out/19: 158,00 / 0,10

Milho
Mai/19: 37,02 / -0,01
Jul/19: 34,49 / 0,00
Set/19: 34,47 / 0,02
Nov/19: 36,50 / 0,00

Soja – Mini contrato – CME (B3)
Mai/19: 19,85 / 0,00
Jul/19: 20,08 / -0,09
Ago/19: 20,29 / 0,00

Soja – CBOT
Mai/19: 896,50 / -4,25
Jul/19: 909,75 / -4,50
Ago/19: 916,25 / -4,00
Set/19: 921,50 / -3,75

Dólar comercial: 3,91

Dólar Futuro
Mar/19: 3912,50 / 35,00
Abr/19: 3921,00 / 36,50
Jun/19: 3885,50 / 0,00
Jul/19: 3900,00 / 0,00