Milho
Apesar dos preços elevados nos portos brasileiros, as negociações para exportações têm ritmo relativamente lento, dada a baixa disponibilidade no mercado físico. E segundo o CEPEA, o cereal no porto de Paranaguá recuperou os preços registrados há 15 dias – balizando-se em torno de R$ 40,50/sc.
Já a referência da Esalq, vem exibindo ajustes negativos ao longo desta semana, com queda acumulada de 4,70% nos últimos 7 dias. O último fechamento ficou em R$ 40,04/sc (-0,74%).
No Mato Grosso, o milho registrou média em R$ 23,82/sc (alta de 3,10% na semana). Com o preço de paridade ficando em R$ 20,02/sc (alta semanal de 0,88%).
E ainda, destaca-se que a pressão negativa ganhou fôlego nesta semana. As expectativas positivas para a oferta da 2º safra conduzem o movimento de ajustes. Além disso, a chegada do insumo de outros estados colabora para alívio do indicador paulista.
Por fim, após sucessivos pregões trabalhando em campo negativo, as cotações futuras têm correções para cima nesta manhã (15.mar).
E o contrato para maio tem se mostrado o de maior volatilidade. Este vencimento avança 0,45 pontos no início do pregão e baliza-se ao redor de R$ 37,20/sc. Já os contratos para o 2º semestre buscam os patamares em R$ 35,00/sc.
Boi gordo
O mercado pecuário seguiu firme ao longo desta semana. O mercado futuro e o atacado acompanharam e também seguiram trajetória altista.
As escalas ainda refletem a oferta restrita de animais terminados. O abate de fêmeas que não emprenharam na estação de monta e que tem sido destinada aos frigoríficos não preenchem a necessidade das indústrias.
No comparativo diário, pela média dos estados levantados pela Agrifatto, as programações de abate passaram de 5,4 para 5,6 dias. Destaque para São Paulo, que avançaram 20% e estão em 6,2 dias.
Ontem (14/mar), o indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 152,20/@, alta de 0,13% no comparativo diário.
No mercado futuro, o contrato para março avançou 0,23%, fechando em R$ 152,80/@. Já os vencimentos maio e outubro encerram o dia sem variações, cotados a R$ 151,30/@ e R$ 157,40/@, respectivamente.
No atacado, a carcaça casada bovina está cotada em R$ 10,52/kg, alta de 0,33% no comparativo diário.
Soja
O indicador da soja no porto de Paranaguá/PR vem praticamente mantendo um nível de preços desde o final de janeiro, ficando entre R$ 77,00 e R$ 79,00/sc.
Pontualmente, também foram registrados repiques para cima, com a máxima deste ano ficando em R$ 79,45/sc do dia 21 de fevereiro.
Além disso, a valorização do câmbio de 0,50% nesta manhã (e parcial em R$ 3,86), combinado com reajustes em Chicago podem estimular a realização de novos negócios ao longo do dia.
Aliás, as cotações na CBOT têm avanço ainda tímido, entre 0,50 e 1,00 ponto. E o contrato para maio/19 ainda com dificuldades em sustentar patamares acima de US$ 9,00/bushel. Nem mesmo a venda de volumes acima do esperado pelos EUA com destino a China animou os mercados.
Na última semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), informou que o país enviou 1,91 milhão de toneladas de soja da safra 2018/19 – alta semanal de 514%. Entretanto, as incertezas sobre a disputa comercial ainda pesam sobre as cotações por lá.
Cotações parciais
Boi gordo
Mar/19: 152,90 / 0,25
Abr/19: 152,10 / 0,00
Mai/19: 151,30 / 0,05
Out/19: 157,75 / 0,35
Milho
Mar/19: 40,20 / 0,04
Mai/19: 37,37 / 0,62
Jul/19: 34,99 / 0,19
Set/19: 35,10 / 0,25
Soja – Mini contrato – CME (B3)
Mai/19: 19,84 / 0,04
Jul/19: 20,11 / 0,00
Ago/19: 20,24 / 0,00
Soja – CBOT
Mar/19: 899,00 / 0,00
Mai/19: 912,50 / -2,25
Jul/19: 918,50 / -2,25
Ago/19: 923,75 / -3,00
Dólar comercial: 3,86
Dólar Futuro
Mar/19: 3861,50 / 16,00
Abr/19: 3846,00 / 0,00
Jun/19: 3865,65 / 0,00
Jul/19: 3870,00 / 0,00