(Reuters) – Os suinocultores da China devem reabastecer rapidamente seus rebanhos e a nação planeja comprar mais carne suína para suas reservas, disse uma autoridade do governo, em medidas para reduzir os aumentos de preços esperados para este ano, na esteira dos surtos de peste suína africana.
Os preços do suíno no maior produtor mundial da carne devem subir na segunda metade de 2019, já que o número de porcos vem caindo, disse nesta quarta-feira Tang Ke, diretor do departamento de mercado e informação do Ministério da Agricultura.
“Recomendamos que a maioria dos agricultores ajuste sua produção e aumente o reabastecimento de maneira oportuna”, disse Tang, mesmo em momento em que os produtores têm promovido medidas para prevenir e controlar a peste suína africana.
A declaração ocorre enquanto a China luta contra uma epidemia de peste suína africana que já atingiu 24 de suas províncias e levou ao abate de mais de 900 mil porcos. A doença é mortal para os animais, mas não afeta as pessoas.
Descrevendo a batalha contra a doença como uma “guerra de longo prazo e prolongada”, Tang disse que o problema ainda não atingiu os preços domésticos da carne suína e que os estoques são atualmente “suficientes”.
Ele espera que ainda não haja grande volatilidade nos preços da carne suína antes do feriado do Ano Novo Lunar, no início de fevereiro, quando a carne é amplamente consumida.