Por: Flávya Pereira / Agência CMA – 02/01/2019

A taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 11,6% no trimestre móvel até novembro, referente aos meses de setembro, outubro e novembro, ficando abaixo do observado na leitura imediatamente anterior, de 11,7% no período até outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA, de 11,5%.

Com o resultado, a taxa de desocupação ficou no menor patamar do ano, renovando a marca que havia sido registrada no período imediatamente anterior e voltando a níveis vistos pela última vez em julho de 2016. Na comparação com a taxa observada no trimestre anterior, referente aos meses de junho a agosto, quando estava em 12,1%, houve um recuo de 0,5 ponto percentual (pp). Em relação a igual período de 2017, quando estava em 12,0%, houve uma queda de 0,4 pp.

A população desocupada somou 12,2 milhões de pessoas no período de setembro a novembro deste ano, quedas de 3,9% (menos 501 mil pessoas) em relação ao trimestre imediatamente anterior, de junho a agosto, e de -2,9% (menos 364 mil pessoas) no confronto com um ano antes.

Já a população ocupada totalizou 93,2 milhões nos últimos três meses até o mês passado, a maior da série histórica iniciada em 2012, com altas de 1,2% (mais 1,1 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de +1,3% frente a igual período de 2017 (mais 1,2 milhão de pessoas). O total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) somou 33,0 milhões, estável nas duas bases de comparação.

Com isso, a taxa de subutilização da mão de obra caiu de 24,4% ao fim de agosto para 23,9% ao fim de novembro. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, quando estava em 23,7%, houve ligeira estabilidade. A população subutilizada totalizou 27,0 milhões no trimestre até o mês passado, queda de 1,7% em relação ao trimestre anterior (menos 478 mil pessoas), e alta de 1,8% ante o mesmo trimestre de 2017, adicional de 486 mil pessoas.

Em relação à renda, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.238 entre setembro e novembro, estável nas duas bases de comparação. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados nos últimos três meses foi estimada em R$ 203,5 bilhões, novamente estável em ambos os confrontos.