Milho
Após rodadas de valorizações, as cotações futuras do cereal exibem ajustes das posições nesta manhã (14/nov).
Os contratos buscam pelos suportes gráficos de preços. E mesmo com volume de negócios relativamente baixos pela manhã, não se descarta que as cotações encontrem novo equilíbrio, em patamares menores.
Por enquanto, a bolsa projeta cotações em torno de R$ 38,00/sc no primeiro trimestre de 2019, e próximo a R$ 36,00/sc a partir de maio do próximo ano.
Já o contrato mais curto, para nov/18, segue mais sustentado – na esteira das valorizações do indicador do CEPEA.
Aliás, a última referência paulista do Centro de Estudos da Esalq subiu 0,66% para R$ 36,59/sc. Aproximando-se de resistência gráfica em R$ 36,70/sc.
A perspectiva fica para preços mais frouxos no curto prazo, já que a pressão vendedora pode avançar com a necessidade de liberar espaços nos armazéns. Além disso, os preços futuros que vinham em trajetória de alta, agora podem passar por movimentos técnicos com revisões dos preços.
Por fim, as acomodações das cotações podem se limitar pelos custos mais altos, indefinições sobre os custos dos fretes, riscos climáticos e com o câmbio se fortalecendo.
Boi gordo
A terça-feira (13/nov) foi de pouca variação para os preços pecuários no mercado físico. Já no mercado futuro, o dia foi de avanço para as cotações.
Ao mesmo tempo em que a oferta de animais terminados em confinamento vem diminuindo, a demanda por matéria-prima dos frigoríficos também se mostra mais fria. Nessa perspectiva, os preços seguem lateralizados, apenas com variações pontuais.
Embora as exportações caminhem em bom ritmo, o consumo interno de carne bovina costuma recuar na segunda quinzena de cada mês, limitando o suporte de preços pelos embarques com o produto.
As escalas médias de abate ficaram estáveis ao longo desta semana, em 8 dias úteis. Os feriados dos próximos dias poderão encurtar as programações das indústrias, viabilizando firmeza das cotações na próxima semana.
O indicador Esalq/BM&F fechou ontem a R$ 145,05/@ (+0,10%). No mercado futuro da B3, os contratos com vencimento em novembro e dezembro fecharam a R$ 147,20/@ (0,62%) e R$ 149,70/@ (0,98%), respectivamente. O vencimento janeiro/19 fechou a R$ 150,05/@ (+0,33%).
Soja
As cotações em Chicago exibem ligeira alta nesta manhã, e apesar das movimentações na CBOT continuarem de forma técnica nas últimas semanas, o encontro entre os líderes dos EUA e da China na passagem de novembro para dezembro segue no centro da mesa.
E a possibilidade de avanço das negociações ajudam a limitar as quedas em Chicago. Além disso, a guerra comercial que se estende desde mar/18 prejudica setores dos dois países, alimentando a perspectiva de se buscar por um acordo.
No mercado doméstico a disponibilidade de matéria-prima segue restrita, limitando as movimentações no físico. Com o fortalecimento do câmbio as cotações da oleaginosa podem passar por reajustes.
Após recuos no último mês, as variações seguem mais comedidas, e indicam novo equilíbrio de preços no curto prazo.
Para prazo mais longo, os valores devem buscar níveis mais altos até meados de janeiro, quando deve vir ao mercado o produto da safra 2018/19.
Cotações parciais
Boi gordo
Nov/18: 147,20 / 0,00
Dez/18: 149,05 / -0,30
Jan/19: 149,70 / -0,50
Mar/19: 149,30 / -0,90
Mai/19: 148,80 / -0,45
Milho
Nov/18: 36,69 / -0,05
Jan/19: 38,15 / -0,55
Mar/19: 38,00 / -0,40
Mai/19: 36,15 / -0,25
Soja – B3
Nov/18: 21,60
Soja – Mini contrato – CME (B3)
Nov/18: 19,48 / 0,10
Jan/19: 19,80 / 0,14
Mar/19: 20,05 / 0,10
Mai/19: 20,24 / 0,00
Soja – CBOT
Nov/18: 871,75 / 4,50
Jan/19: 882,50 / 4,50
Mar/19: 896,00 / 4,25
Mai/19: 909,75 / 4,75
Dólar comercial: 3,81
Dólar Futuro
Dez/18: 3810,00 / 4,00
Jan/19: 3830,00 / 22,00
Fev/19: 3815,00 / 0,00
Mar/19: 3837,88 / 0,00
Ao longo do dia traremos mais negócios realizados nas praças de importância.
Bons negócios!