Futuros apostam em altas
Mercado futuro registra valorização em praticamente todos os contratos, com destaque para dezembro/25
Boi gordo
Com as expectativas de início de mês, o mercado físico do boi gordo reagiu e registrou altas na maioria das praças pecuárias monitoradas. Em Goiás, houve avanço de 0,75% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada, em média, a R$ 291,36. Na B3, o mercado futuro acompanhou esse movimento e encerrou em alta, refletindo maior otimismo. O contrato de dezembro/25 foi o que mais valorizou no dia, avançando 0,43% e sendo negociado a R$ 324,45/@, sinalizando expectativas positivas para o fechamento do ano.
No mercado atacadista, o dia encerrou com movimentação moderada, com a demanda concentrada principalmente no boi castrado. Com ofertas de vacas, bois inteiros e novilhas, o ritmo das negociações permaneceu contido. Nos centros de distribuição, algumas mercadorias seguem paradas e há pequenos atrasos nas descargas, sem impactos significativos no fluxo geral. As entregas programadas continuam dentro do previsto, e as devoluções por qualidade são pouco frequentes.
Milho
A cotação do milho no mercado físico encerrou a última sessão com uma leve desvalorização de 0,16%, com a saca sendo negociada a R$ 64,26 em Campinas/SP. Na B3, as cotações acompanharam a desvalorização do mercado internacional. O contrato novembro/25 (CCMX25) encerrou o dia com uma queda 1,26% em relação ao pregão anterior, cotado a R$ 65,28 por saca.
Em Chicago, os preços refletiram os dados de estoques trimestrais dos Estados Unidos divulgados pelo USDA. Em 1º de setembro, as reservas somavam 1,53 bilhão de toneladas, volume bem acima das expectativas do mercado. O contrato de dezembro/25 (ZCZ25) recuou 1,42% ao fim do pregão, fechando a US$ 4,15 por bushel.
Soja
No mercado interno, as cotações de soja do último dia 30/09 tiveram baixa de 0,57% frente ao dia anterior, com a saca negociada a R$ 133,62 na praça de Paranaguá/PR, refletindo negociações mais lentas e o avanço do plantio.
Na Bolsa de Chicago, a ausência da China nas compras continua pressionando o mercado, enquanto os estoques trimestrais de oleaginosa nos Estados Unidos ficaram abaixo das expectativas, totalizando 316 milhões de toneladas. O contrato de novembro/25 (ZSX25) recuou 0,87%, finalizando o dia negociado a US$ 10,01 por bushel.