Queda nas escalas de abate reflete ritmo mais lento no país
Redução nas programações em regiões estratégicas leva à retração da média nacional.
Boi gordo
Nesta sexta-feira, o mercado físico do boi gordo encerrou estável nas praças pecuárias monitoradas. Em São Paulo, houve avanço de 0,41% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 305,91. No mercado futuro, a B3 fechou baixa: o contrato com vencimento em nov/25 registrou recuo de 0,94% no comparativo diário, negociado a R$ 317,00/@.
Apesar da estabilidade nas programações de abate em Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins, o recuo registrado em Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia e Paraná levou a uma queda a nível nacional, com redução de 1 dia na média semanal. Com isso, a programação nacional finalizou a semana em 8 dias, refletindo o ritmo mais lento do abate na maior parte das praças pecuárias analisadas.
Milho
A cotação do milho no mercado físico encerrou a última semana ainda próximo da estabilidade, com a saca sendo negociada a R$ 64,34 na praça de referência, Campinas/SP. Na B3, as cotações acompanharam a valorização do mercado internacional, e o contrato novembro/25 (CCMX25) encerrou o dia com uma queda de 0,45% em relação ao pregão anterior, cotado a R$ 66,22 por saca.
Em Chicago, o mercado segue com fundamentos baixista, refletindo uma perspectiva de boa oferta e o avanço da colheita nos Estados Unidos. O contrato de dezembro/25 (ZCZ25) recuou 0,88% ao fim do pregão, fechando a US$ 4,22 por bushel.
Soja
No mercado interno, as cotações de soja do último dia 26/09 tiveram alta de 0,72% frente ao dia anterior, com a saca negociada a R$ 134,88 na praça de Paranaguá/PR, refletindo os ganhos do mercado internacional. Além disso, o dólar com vencimento de outubro/25 (DOLV25) fechou em baixa de 0,629%, cotado a R$ 5,355.
Na Bolsa de Chicago, a soja avançou ainda refletindo a volta dos impostos de exportações na Argentina, com o contrato de novembro/25 (ZSX25) avançando 0,15%, finalizando o dia negociado a US$ 10,13 por bushel. No entanto, no acumulado da semana, o contrato recuou 1,15% ainda com incertezas em relação as negociações entre Estados Unidos e China.