Chicago respira
Após um viés ainda baixista para os contratos futuros em Chicago, na última quinta-feira os preços se sustentaram com a volta das tarifas de exportação na Argentina.
Milho
A cotação do milho no mercado físico encerrou a quinta-feira (25) ainda próximo da estabilidade, com a saca sendo negociada a R$ 64,36 na praça de referência, Campinas/SP. Na B3, as cotações acompanharam a valorização do mercado internacional, e o contrato novembro/25 (CCMX25) encerrou o dia com avanço de 0,60% em relação ao pregão anterior, cotado a R$ 66,52 por saca.
Em Chicago, o mercado refletiu a volta dos impostos de exportação na Argentina sobre grãos e derivados, após o país atingir a meta de US$ 7 bilhões exportados. O contrato dezembro/25 (ZCZ25) avançou 0,35% ao fim do pregão, fechando a US$ 4,25 por bushel.
Boi gordo
Nesta quinta-feira, o mercado físico do boi gordo encerrou em alta na maioria das praças pecuárias monitoradas. No Pará, houve avanço de 0,94% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 291,62. No mercado futuro, a B3 fechou em tom de estabilidade: o contrato com vencimento em dez/25 registrou leve alta de 0,15% no comparativo diário, negociado a R$ 325,50/@.
A liquidez da carne bovina segue fraca, com a oferta de carne com osso para o atacado próxima à das semanas anteriores. Os preços permanecem majoritariamente estáveis, com o boi castrado apresentando oferta limitada, enquanto dianteiro e ponta de agulha contam com maior disponibilidade, mas baixa liquidez e carcaça casada no atacado paulista registra sua menor cotação diária do ano, precificada em R$ 19,02/kg. Média mensal de setembro ainda permanece 1,56% atrás de julho/2025, precificada em R$ 20,50/kg.
Soja
No mercado interno, as cotações tiveram alta de 0,18% frente ao dia anterior, com a saca negociada a R$ 133,91 na praça de Paranaguá/PR, refletindo os ganhos do dólar, com o vencimento de outubro/25 (DOLV25) fechando em alta de 0,66%, cotado a R$ 5,377.
Na Bolsa de Chicago, a soja avançou em linha com o óleo, que também refletiu a volta das “retenciones” Na Argentina, no entanto, a perspectiva de uma boa safra norte-americana segue limitando ganhos mais acentuados. O contrato novembro/25 (ZSX25) avançou 0,32%, finalizando o dia negociado a US$ 10,12 por bushel.