Cotações estáveis refletem postura cautelosa do mercado
Os preços seguem sustentados, enquanto distribuidores priorizam compras para suprimento imediato, mantendo o equilíbrio da semana.
Boi gordo
O mercado do boi gordo encerrou esta sexta-feira com poucas variações nas cotações das praças analisadas. Tocantins foi o destaque positivo, com alta de 0,14% em relação ao dia anterior, elevando o preço médio para R$ 290,88/@. Em contrapartida, Goiás registrou ajuste negativo de 0,25%, sendo cotado a R$ 293,63/@. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em cenário pessimista: o contrato de novembro de 2025 recuou 0,27% no dia, negociado a R$ 318,85/@.
Apesar do avanço das escalas de abate em Rondônia, Paraná, Pará, Tocantins e Minas Gerais, a semana terminou com recuo em Mato Grosso e estabilidade em São Paulo e Goiás. O resultado mostra que os aumentos de programação em algumas praças foram equilibrados pelas quedas e pela manutenção em outras, mantendo o cenário ajustado. Assim, a média nacional ficou em 9 dias de programação.
Milho
No mercado interno, o milho encerrou a última semana com uma leve alta de 0,09%, com a saca na praça de Campinas/SP sendo negociada a R$ 65,03. Na B3, a sessão foi de ganhos, com o vencimento de maior liquidez, nov/25 (CCMX25), fechando o pregão regular cotado a R$ 68,20 por saca, após um leve avanço de 0,35%. A perspectiva de uma boa safra para o cereal, principalmente após as atualizações das estimativas da Conab, limitou ganhos mais expressivos.
Em Chicago, apesar do relatório de oferta e demanda do USDA revisar para cima a expectativa de produção nos Estados Unidos, os contratos seguem refletindo a boa demanda pelo produto norte-americano. O relatório também trouxe um aumento nas exportações tanto para o ciclo atual, quanto para a safra de 2025/26. O contrato mais curto, com vencimento em dez/25 (ZCZ25), encerrou o dia com forte alta de 2,44%, cotado a US$ 4,30 por bushel.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou o último dia 12/09 em leve alta de 0,14%, com a saca negociada a R$ 141,24. Os preços seguem refletindo a boa demanda externa pelo grão brasileiro. Em agosto, as exportações de soja bateram seu recorde para o mês, com 9,34 milhões de toneladas.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros registraram valorização mesmo após o relatório de oferta e demanda do USDA revisar para cima a produção de soja da safra de 2025/26 nos EUA, ficando em 117,05 milhões de toneladas. Os preços seguiram em linha com a valorização de 0,82% do petróleo brent. O contrato com vencimento em nov/25 (ZSX25) apresentou uma alta de 1,23%, encerrando o dia cotado a US$ 10,46 por bushel.